Caso Vitória: Reviravolta Após Confissão de Maicol, Novo Culpado é Conf…Ver mais

Maicol dos Santos, 26 anos, acusado pelo assassinato de Vitória Regina de Sousa, 17, voltou atrás na confissão feita em março e declarou, durante entrevista à Record TV, que foi coagido a admitir o crime por agentes da segurança pública de Cajamar, na Grande São Paulo. Segundo ele, a confissão teria sido obtida mediante promessas de benefícios à família, como aposentadoria da mãe e vale-aluguel.

De acordo com Maicol, a pressão teria partido de um delegado, dois investigadores e do secretário municipal de Segurança. “Disseram que iriam me incriminar de qualquer jeito”, afirmou, alegando que preferiu confessar por medo. Ele também disse que não exigiu a presença de advogados e que foi informado que os seus já haviam desistido do caso.

A defesa do acusado tenta anular o depoimento anterior. Já as autoridades mencionadas negaram as acusações. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que todos os procedimentos seguiram o Código de Processo Penal. O delegado responsável pela investigação, Fábio Cenachi, reforçou que a denúncia foi apresentada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça.

Acusado diz que não conhecia a vítima e questiona provas

Durante a entrevista, Maicol negou qualquer tipo de perseguição à adolescente e afirmou nunca tê-la conhecido. Ele contestou as imagens de Vitória encontradas em seu celular e alegou desconhecer o motivo de sua presença no aparelho. “Não tem como ter fixação por alguém que eu nunca vi”, declarou.

Também negou saber onde a jovem morava ou os horários em que ela costumava sair do trabalho. Em relação ao sangue encontrado no carro e na residência em que vivia, o acusado afirmou que as provas são inconsistentes. “Sou inocente de todas as acusações”, concluiu.

Crime chocou a cidade de Cajamar

Vitória Regina desapareceu no dia 26 de fevereiro após sair do trabalho, em um shopping de Cajamar. Em mensagens para uma amiga, relatou estar com medo por suspeitar que estava sendo seguida. O corpo foi localizado em 5 de março, em uma área de mata, com sinais de violência. A autópsia indicou facadas no tórax, pescoço e rosto, mas sem evidência de violência sexual.

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