O padrasto de Larissa Manuela Santos de Lucena, menina de 10 anos brutalmente assassinada, voltou a ser ouvido pelas autoridades nesta segunda-feira, 16 de junho. Convocado pela delegacia responsável pelo caso, o homem negou qualquer envolvimento no crime e afirmou à imprensa que estava trabalhando no momento em que o homicídio ocorreu.
Imagens de câmera levantaram suspeitas
A reaproximação do padrasto com as investigações ocorreu após a polícia obter imagens de câmeras de segurança registradas nas proximidades da casa onde Larissa vivia. Os vídeos mostram um homem usando sandálias semelhantes às do investigado circulando pela região no dia do crime, o que chamou a atenção das autoridades.
Diante desse novo elemento, a polícia recolheu o celular e os chinelos do padrasto para perícia. Os objetos devem ser analisados com rigor técnico e podem trazer informações importantes para o avanço da investigação. Apesar da suspeita, o homem segue sendo tratado como pessoa de interesse e não como suspeito formal.
Menina foi encontrada morta pela mãe
O crime aconteceu na última quinta-feira, 12 de junho. Ao retornar do trabalho, a mãe de Larissa encontrou a filha já sem vida dentro da residência, no bairro Jardim Tupã. A criança apresentava ferimentos graves provocados por golpes de faca no pescoço e no tórax.
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Larissa passou o dia sozinha em casa, já que seu irmão mais velho estava viajando. Em depoimento, a mãe relatou que o portão da casa geralmente não ficava trancado durante o dia e que, ao chegar, encontrou a porta apenas encostada. Essa situação pode ter facilitado o acesso do autor do crime ao imóvel.
Polícia trabalha com hipótese de crime premeditado
Para os investigadores, o criminoso possivelmente tinha conhecimento da rotina da família, o que pode indicar premeditação. A Polícia Civil segue analisando imagens de segurança, ouvindo testemunhas e aguardando os laudos periciais do Instituto Médico Legal (IML), que devem esclarecer detalhes fundamentais do homicídio.
O caso, registrado como homicídio qualificado, segue sem conclusão definitiva, mas as autoridades afirmam que cada nova evidência aproxima os investigadores da identificação do responsável por essa tragédia que abalou a comunidade.
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