Uma tragédia marcou a cidade de Bragança Paulista, interior de São Paulo, no último dia 5. A comissária de bordo Caroline foi morta por estrangulamento pelo próprio noivo, Vinícius, que atuava como mecânico de avião. O crime aconteceu uma semana antes da data marcada para o casamento, que seria no sábado seguinte, dia 12.
O casal estava junto havia cerca de seis meses e já morava junto. Chegaram, inclusive, a comprar uma padaria para administrar em sociedade.
No entanto, nos últimos dias, Caroline havia decidido cancelar o casamento após notar comportamentos cada vez mais possessivos e ciumentos por parte de Vinícius. Eles haviam discutido e, diante do clima de instabilidade, ela optou por terminar a relação.
Assassinato foi premeditado e cartaz de luto confirma intenção
Horas antes do crime, um cartaz escrito “Fechado por luto!” foi colocado na porta da padaria do casal. Segundo a Polícia Civil, o aviso teria sido escrito por Vinícius, que já dava sinais de que estava decidido a cometer o feminicídio.
A própria família de Caroline relata que o comportamento do homem havia mudado e que ele demonstrava não aceitar o fim do relacionamento.
A tia da vítima, Edilaine Morales, afirmou que a sobrinha cancelou a cerimônia ao perceber o comportamento do companheiro. “Ele já tinha isso em mente, se ela me deixar, eu vou fazer alguma coisa”, disse, destacando que o crime foi premeditado.
Depois de matar Caroline por estrangulamento, Vinícius tirou a própria vida. Os corpos foram encontrados por familiares da vítima. O caso reforça os perigos da violência contra a mulher dentro de relacionamentos afetivos e levanta mais uma vez o alerta para sinais de controle e ciúmes que, muitas vezes, antecedem tragédias como essa.
Diga não a violência contra as mulheres
A violência contra a mulher é uma realidade dolorosa que precisa ser enfrentada com coragem e responsabilidade. Controlar, ameaçar, agredir ou tirar a vida de uma mulher nunca será prova de amor — é crime. Muitas vítimas dão sinais antes da tragédia, como medo, isolamento ou desejo de terminar o relacionamento.
É preciso ouvir, acolher e agir. Se você presenciar qualquer atitude suspeita, denuncie. O silêncio protege o agressor. Nenhuma mulher deve viver com medo. Respeito, liberdade e segurança são direitos básicos. Diga não à violência. Apoie, compartilhe, denuncie. Juntas e juntos, podemos mudar essa realidade.
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