
O celular encontrado junto ao corpo da montanhista Juliana Marins, de 26 anos, segue bloqueado e sem acesso aos seus dados, informaram fontes ligadas às investigações nesta quinta-feira (3).
O aparelho foi recuperado durante as operações de resgate no Monte Rinjani, na Indonésia, após a jovem sofrer uma queda fatal enquanto fazia uma trilha no local.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, especialistas em tecnologia forense estão tentando métodos legais e técnicos para acessar as informações contidas no dispositivo, que permanece protegido por senha.
O objetivo é analisar as últimas mensagens e ligações feitas por Juliana, que poderiam ajudar a esclarecer detalhes sobre as circunstâncias do acidente.
A família de Juliana também demonstrou interesse em ter acesso ao conteúdo do celular, acreditando que dados armazenados no aparelho podem lançar luz sobre o que aconteceu nos momentos finais da trilha.
No entanto, até o momento, não houve sucesso no desbloqueio do dispositivo, e as investigações seguem concentradas nos laudos periciais e nos depoimentos já colhidos pelas autoridades brasileiras e indonésias.
A Defensoria Pública da União (DPU) mantém o pedido para que a Polícia Federal participe das investigações, visando garantir total transparência e aprofundamento na apuração.
Paralelamente, a Embaixada do Brasil na Indonésia segue acompanhando o caso, que ainda está em andamento no país asiático, onde várias testemunhas já foram ouvidas, incluindo o guia que acompanhava Juliana na trilha.
Velório de Juliana Marins Reúne Amigos e Familiares em Niterói
Enquanto as autoridades trabalham para avançar nas investigações, o corpo de Juliana Marins foi velado nesta quinta-feira (3) em Niterói, cidade natal da jovem, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Familiares, amigos e conhecidos compareceram para prestar as últimas homenagens à publicitária, que perdeu a vida em circunstâncias trágicas, longe de casa.
O velório foi marcado por muita comoção e tristeza. Entre lágrimas e orações, parentes relembraram momentos felizes vividos ao lado de Juliana, conhecida por seu espírito aventureiro e paixão por viagens. A cerimônia ocorreu de forma reservada, restrita a familiares e amigos próximos, que ainda buscam forças para lidar com a dor da perda.
Após o velório, o corpo de Juliana Marins foi sepultado no final da tarde em um cemitério da cidade. A família segue aguardando respostas mais claras sobre o que ocorreu no Monte Rinjani, especialmente agora, com a possibilidade de novos dados surgirem caso o celular da jovem consiga ser desbloqueado nos próximos dias.
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