Após o desaparecimento de Eliza Samudio, amigos e advogados de Bruno afirmaram que ela ainda estava viva. Então, apontaram uma pessoa que seria a mesma. Entretanto, algo surpreendeu a todos!
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A estudante que apareceu em foto divulgada pela defesa do goleiro Bruno anteontem não é Eliza Samudio. Jeize Fernandes Jesuíno, de 21 anos, procurou a 16ª Delegacia de Polícia, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na noite do mesmo dia, para esclarecer que não tem qualquer ligação com o desaparecimento da ex-namorada do jogador e que desconhece todos os envolvidos no caso.
A imagem de Jeize foi apresentada pelo advogado Ércio Quaresma, defensor de Bruno, que afirmou ter sido feita em um shopping carioca e serviria para sustentar a tese de que Eliza estaria viva. “Se não for Eliza, é a irmã gêmea dela”, disse Quaresma na ocasião.
Assustada com a repercussão, a jovem manifestou receio de ser vítima de agressões devido à confusão envolvendo sua imagem e a de Eliza, que está desaparecida desde 9 de junho. “Ela está muito abalada, com medo de ser espancada na rua. Imagine se as pessoas passam a acreditar que ela fingiu a própria morte, enquanto há pessoas presas por isso”, relatou Maria Angele da Cruz, advogada de Jeize.
Em depoimento espontâneo, Jeize explicou ter ido ao shopping na quarta-feira acompanhada de amigos do trabalho, sem perceber que estava sendo fotografada. Segundo sua advogada, medidas judiciais serão tomadas contra a divulgação da foto sem autorização.
Desde o início das investigações, que completam amanhã um mês, a Polícia Civil tem recebido inúmeras denúncias anônimas, muitas sem qualquer fundamento.
Fernanda Gomes Castro, apontada como namorada de Bruno, é esperada em Belo Horizonte nos próximos dias, conforme orientações da defesa. O delegado Edson Moreira confirmou na sexta-feira o futuro indiciamento de Fernanda, gerando especulações sobre a possibilidade de decretação de sua prisão preventiva.
Durante todo o dia, diversos sites noticiaram que a polícia já teria pedido a prisão de Fernanda. No entanto, a informação foi negada pelas assessorias da Polícia Civil, do Tribunal de Justiça e também pela delegada Alessandra Wilke. “A polícia mineira não solicitou a prisão dela”, afirmou Wilke no início da noite.
Enquanto isso, advogados da equipe de Ércio Quaresma estiveram ontem no sítio de Bruno, em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, para fazer um levantamento dos bens existentes no local.
“Diversas pessoas circularam pela propriedade, então elaboramos um inventário de tudo o que pertence ao Bruno. Caso falte algo, vamos buscar reparação na Justiça”, explicou Ércio Quaresma.
(Com informações de agências – Matéria de 2010)
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