O caixão utilizado no velório de Preta Gil, realizado na sexta-feira (25) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chamou atenção não apenas pela beleza e sofisticação, mas também pelo valor estimado.
Avaliado em cerca de 300 mil reais, o modelo escolhido impressionou os presentes e rapidamente se tornou assunto nas redes sociais e na imprensa. Com acabamento em veludo cinza, estrutura reforçada e design minimalista, o caixão foi descrito como luxuoso, discreto e elegante — características que refletiam o estilo da artista.
A escolha do caixão foi feita com extremo cuidado, respeitando o desejo da família de proporcionar a Preta uma despedida à altura de sua trajetória. O alto custo, embora tenha causado surpresa, não foi interpretado como ostentação, mas sim como um símbolo de amor e reconhecimento pela importância que ela teve na vida de tantas pessoas. Para familiares e amigos, o item representava mais do que um objeto funerário: era uma última homenagem feita com dignidade e carinho.
Especialistas no setor explicam que caixões de luxo costumam ter valores elevados, especialmente quando são fabricados sob medida, com materiais nobres e acabamento artesanal. Embora a média de caixões comuns no Brasil fique entre 600 e 1.200 reais, os modelos considerados de alto padrão podem ultrapassar os 10 mil reais. Em casos mais exclusivos, como o de Preta Gil, os valores podem subir significativamente, dependendo dos materiais utilizados, da personalização e dos serviços agregados.
Além do caixão, todo o ambiente do velório foi cuidadosamente planejado. A cerimônia contou com um mar de flores, iluminação suave, música ambiente e um telão exibindo fotos da cantora. Cada detalhe foi pensado para refletir quem ela era: uma mulher intensa, cheia de vida e de afetos. A sofisticação do caixão, portanto, foi apenas uma parte de um cenário de despedida construído com delicadeza e respeito.
A escolha também gerou debate. Enquanto alguns criticaram o valor elevado, outros defenderam que Preta merecia o melhor até mesmo em sua última morada. Muitos apontaram que ela era uma artista de grande relevância nacional, e que uma despedida simbólica como essa era justa e condizente com sua história.
No fim, o caixão luxuoso não representou apenas um gasto, mas sim um gesto de amor. Um detalhe silencioso, porém marcante, de uma despedida inesquecível.
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