Lut0: Enfermeira de 23 Anos M0rre Após Pular De Sua…ver mais

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Três meses após a morte da enfermeira Yasmili Araújo, de 23 anos, a Polícia Civil do Acre concluiu o inquérito que apurou as circunstâncias do acidente ocorrido no dia 2 de julho deste ano.

A jovem caiu de uma altura estimada entre 15 e 20 metros enquanto utilizava uma tirolesa montada no Piracema Park Club, em Rio Branco, durante um evento que incluía Cavalgada e atrações musicais.

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As investigações apontaram que o equipamento havia sido instalado em apenas 24 horas e sem a devida autorização para funcionamento. Na época, o Corpo de Bombeiros confirmou que o local não possuía licença para manter a estrutura. O responsável pela montagem foi indiciado por homicídio doloso, com dolo eventual, por não observar as normas de segurança necessárias.

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Responsabilidade criminal e civil

De acordo com o delegado Alex Danny Tavares, que conduziu o caso, o inquérito foi enviado ao Judiciário com o indiciamento de uma pessoa como autor direto da morte da vítima. O nome do acusado foi preservado por questão legal. Segundo o delegado, as falhas na instalação eram graves e comprometiam totalmente a segurança do equipamento.

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Em relação aos proprietários do parque aquático, não foi constatada participação direta na morte de Yasmili no âmbito criminal. No entanto, o delegado ressaltou que, na esfera cível, eles podem ser responsabilizados por eventuais danos morais e materiais, a depender do entendimento do Ministério Público. A defesa do estabelecimento, representada pelo advogado Alessandro Callil, informou que ainda irá analisar o inquérito antes de se manifestar oficialmente.

Uso de laudo falso em evento anterior

Durante as apurações, foi descoberto que o responsável pela tirolesa já havia utilizado a mesma estrutura na Expoacre de 2019. Na ocasião, foi apresentado um documento técnico que supostamente autorizava o funcionamento do equipamento. No entanto, a polícia constatou que o laudo era falso.

O delegado informou que foi instaurado um novo inquérito específico para investigar a falsificação e identificar a origem do documento. Ele também destacou que, no evento de 2019, os bombeiros chegaram a realizar fiscalização, mas a tirolesa não estava completamente montada, o que impossibilitou uma vistoria adequada.

Segundo o laudo final, a montagem utilizada em 2024 estava “completamente irregular” e não atendia aos requisitos mínimos de segurança. Para a polícia, a negligência no cumprimento das normas foi determinante para o acidente que resultou na morte da jovem enfermeira, encerrando uma investigação que mobilizou autoridades e reacendeu debates sobre a fiscalização de equipamentos em eventos públicos.

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