A cantora Lexa, de 29 anos, compartilhou uma mensagem comovente nesta segunda-feira (10) ao anunciar a morte da filha, Sofia. A bebê faleceu no dia 5 de fevereiro, apenas três dias após nascer prematuramente, com 25 semanas e 4 dias de gestação. O parto precisou ser antecipado por conta de uma complicação grave: a síndrome HELLP.
Em sua publicação, Lexa relatou que sua condição de saúde estava extremamente delicada e que, se o parto não tivesse sido realizado naquele momento, ela também poderia não ter sobrevivido.
O que é a síndrome HELLP?
A síndrome HELLP é uma forma grave de pré-eclâmpsia que pode comprometer a saúde da mãe e do bebê, exigindo atendimento emergencial.
A condição é caracterizada por três fatores principais: hemólise (destruição de células do sangue), elevação das enzimas hepáticas (indicando lesão no fígado) e baixa contagem de plaquetas, o que pode causar problemas na coagulação sanguínea.
A ginecologista e obstetra Natália Castro, da Febrasgo, explica que essa síndrome pode ocorrer quando há uma falha na adaptação da placenta ao organismo materno. Esse problema prejudica a circulação de sangue entre a mãe e o bebê, afetando o desenvolvimento fetal e aumentando os riscos para ambos.
Em seu relato, Lexa revelou que, apesar de ter feito um pré-natal rigoroso e seguido todas as recomendações médicas, sua pré-eclâmpsia foi precoce, rara e extremamente grave.
O que é a pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma condição que surge geralmente a partir da 20ª semana de gestação e se manifesta principalmente pelo aumento da pressão arterial, podendo causar danos em órgãos como rins e fígado. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para a eclâmpsia, quadro que provoca convulsões e coloca em risco a vida da mãe e do bebê.
Lexa emocionou seus seguidores ao descrever os momentos difíceis que enfrentou. “Eu tomei AAS, cálcio durante toda a gestação, fiz tudo certo, mas minha pré-eclâmpsia foi muito precoce e grave… Meu fígado começou a ser comprometido, meus rins também, e o Doppler da minha bebê mostrava sinais preocupantes”, relatou.
A história da cantora trouxe à tona um alerta sobre a importância do acompanhamento pré-natal e do reconhecimento dos sinais de complicações na gestação.
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