Após Duas Semanas, IML Confirma Verdadeira Causa da M0rte do Empresário Encontrado No Burac…Ver mais

O caso envolvendo a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado sem vida dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou contornos ainda mais intrigantes. Inicialmente tratado como uma “morte suspeita”, o inquérito agora avança com forte indício de crime, após o laudo do Instituto Médico Legal apontar que a causa da morte foi asfixia.

Laudo médico coloca versão de amigo sob suspeita

Entre os principais pontos que chamam a atenção da investigação está o depoimento de Rafael Aliste, amigo próximo de Adalberto e uma das últimas pessoas a estar com ele no dia do desaparecimento. Rafael relatou à polícia que ambos consumiram bebidas alcoólicas e maconha durante o evento no autódromo.

Porém, os exames toxicológicos realizados não encontraram qualquer vestígio de álcool ou drogas no organismo da vítima, levantando dúvidas sobre a veracidade do relato. Apesar da contradição, a polícia ainda não o considera suspeito formalmente, mas analisa com cautela todas as informações já prestadas.

Câmeras mostram últimos momentos antes do desaparecimento

Imagens de segurança obtidas pela polícia mostram Adalberto circulando normalmente pelo autódromo antes de desaparecer. Ele foi visto caminhando em direção ao estacionamento onde havia deixado seu carro, e é justamente nesse trajeto que os investigadores acreditam que algo possa ter acontecido.

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Uma das hipóteses em análise sugere que o empresário teria tentado acessar uma área restrita e possivelmente foi abordado por alguém, possivelmente ligado à equipe de segurança do evento. As escoriações encontradas em seu pescoço indicam que pode ter havido uma tentativa de imobilização que acabou levando à asfixia.

Esposa reforça hipótese de crime

A esposa de Adalberto também contesta a possibilidade de um acidente ou ato voluntário. Segundo ela, o marido havia enviado mensagens informando que retornaria para casa para jantar, o que torna improvável que ele tenha se envolvido em situações de risco por vontade própria.

Agora, a polícia pretende ouvir dezenas de profissionais que atuaram na segurança do evento naquela noite — um universo de 188 pessoas. O inquérito segue em andamento, e a cada novo depoimento, as autoridades buscam montar o quebra-cabeça para esclarecer o que realmente aconteceu.

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