A Polícia Civil de São Paulo realizou, na última quinta-feira, dia 18 de junho, uma coletiva de imprensa para divulgar informações importantes sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior. O caso, que vinha intrigando as autoridades e a população pela forma misteriosa como ocorreu, ganhou novos desdobramentos com a revelação de detalhes da investigação.
Adalberto foi encontrado morto dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na capital paulista, no dia 3 de junho, quatro dias após ter sido dado como desaparecido. Desde então, diversas questões ficaram sem resposta, especialmente em relação às circunstâncias que levaram à sua morte. Durante a coletiva, os delegados responsáveis pela apuração colocaram fim a um dos principais mistérios envolvendo o caso.
Contradição sobre consumo de álcool é esclarecida
Um dos pontos que mais chamou a atenção foi a confirmação de que Adalberto consumiu bebida alcoólica antes de morrer, mesmo após o laudo toxicológico ter apontado resultado negativo para álcool. Segundo a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, o empresário realmente ingeriu álcool, embora o exame não tenha detectado a substância no corpo.
“A gente sabe que ele consumiu bebida alcoólica, não sabemos exatamente a hora em que ele bebeu”, explicou a delegada. A conclusão foi baseada em registros que comprovam a compra de bebida durante o evento em que Adalberto esteve presente. De acordo com as autoridades, o álcool pode ter sido metabolizado pelo organismo entre o momento da ingestão e a morte, o que justificaria o resultado negativo no exame toxicológico.
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Investigação avança e causa da morte é confirmada
Outro dado relevante divulgado pela Polícia Civil foi a causa da morte de Adalberto, que os laudos periciais identificaram como asfixia. Além disso, a morte foi descrita como “lenta e agonizante”. A investigação também comentou sobre a presença de sêmen no corpo da vítima, detectada durante a perícia. Segundo os especialistas, a liberação de fluidos pode ocorrer naturalmente em casos de morte por asfixia, não sendo necessariamente indicativo de relação sexual.
O caso agora é tratado oficialmente como homicídio, e a polícia segue em busca de identificar o autor ou autores do crime.
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