Juliana Marins, a jovem brasileira de 26 anos que morreu após cair em uma ribanceira no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, lutou até o fim pela vida.
Sozinha, ferida e exposta ao clima hostil das montanhas, Juliana gravou vídeos pedindo socorro, mexeu na bolsa em busca de água e tentou se manter consciente. Mas há algo que não foi registrado em vídeo, mas que todos que a conheciam têm certeza de que aconteceu: ela orou. E pediu, com fé, que Deus a salvasse.
Familiares e amigos relatam que Juliana tinha uma espiritualidade forte, mesmo sendo discreta em relação à religião. Diante da situação extrema em que se encontrava — sem comida, sem água e à espera de um resgate que demoraria dias —, não há dúvidas de que ela orou, chorou e suplicou por salvação.
“Conhecendo a Juliana, eu tenho certeza que ela falou com Deus. Sei que ela orou pedindo força, pedindo que alguém a encontrasse, que o Senhor não deixasse ela sozinha”, disse uma amiga próxima, em entrevista emocionada.
Nos áudios que enviou logo após a queda, Juliana pedia ajuda com voz fraca, mas ainda carregada de esperança. E foi essa esperança que, segundo quem a amava, nasceu da fé.
Ainda que o socorro humano tenha demorado a chegar, muitos acreditam que Deus esteve com ela em cada minuto de dor, confortando sua alma até o último instante.
A fé que sustentou os últimos momentos de Juliana
O cenário em que Juliana passou seus últimos dias era de solidão, silêncio e sofrimento. Mas, para quem acredita, ali também havia presença divina.
As horas que se arrastaram entre a queda e o falecimento foram, para muitos, o momento em que Juliana se entregou totalmente nas mãos de Deus. “Ela não partiu sozinha. Tenho fé que anjos a cercaram e que o Senhor a acolheu com amor”, declarou uma tia.
Juliana não teve tempo de se despedir formalmente, mas deixou rastros de sua luta e, principalmente, da sua fé. Mesmo nas piores condições, ela não desistiu de viver — e não deixou de acreditar que seria salva.
Sua história, marcada por coragem e espiritualidade, permanece como um lembrete da força que existe quando se tem fé, mesmo diante do impossível.
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