Publicidade

Entenda o Motivo da Prisão de Bolsonaro: “Por Causa Da…Ver mais

Publicidade

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu círculo próximo já admitem que a possibilidade de ele ser condenado e preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é real.

Publicidade

O temor se intensifica diante do avanço das investigações sobre seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado e nos ataques ao sistema eleitoral, além da suspeita de envolvimento em um esquema de falsificação de cartões de vacinação.

Publicidade

Diante desse cenário, aliados já discutem estratégias para garantir sua liberdade, caso a prisão se concretize. Entre as opções analisadas, estão uma possível graça presidencial concedida por um futuro governo de direita e a aprovação de uma anistia pelo Congresso Nacional.

Bolsonaro pode negociar apoio político em troca da liberdade

Uma das possibilidades avaliadas é condicionar o apoio político do ex-presidente a uma candidatura de direita em 2026, em troca da concessão da graça presidencial — um instrumento legal que permite ao chefe do Executivo extinguir a punição de um condenado.

Publicidade

Para isso, Bolsonaro precisaria abrir mão de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou levar essa negociação para o segundo turno, caso ele ou seu vice não avancem na disputa.

No entanto, o STF já deixou claro que não aceita o uso da graça por afinidade política, como ocorreu com o caso do ex-deputado Daniel Silveira.

Em 2023, a Corte anulou o perdão concedido por Bolsonaro ao aliado, alegando que a medida contrariava os princípios constitucionais de impessoalidade e moralidade administrativa.

Além disso, qualquer presidente que tentasse conceder essa graça enfrentaria forte resistência política e jurídica, podendo pagar um custo político alto já no início do mandato.

Aliados apostam na anistia como alternativa mais viável

Diante dos desafios legais da graça presidencial, aliados de Bolsonaro já trabalham com outra alternativa: a aprovação de uma anistia via Congresso Nacional.

Diferente da graça, que depende exclusivamente do presidente da República, a anistia precisa ser aprovada por meio de uma lei ordinária no Legislativo.

Essa estratégia envolveria negociações diretas com partidos políticos e poderia ser viabilizada caso Bolsonaro oferecesse apoio a uma candidatura de direita em 2026. Um dos nomes cotados para essa negociação é o do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Com o STF acelerando os julgamentos, Bolsonaro corre o risco de ser preso ainda antes das eleições e passar todo o ano de 2026 na cadeia.

Caso isso aconteça, sua única esperança seria torcer para que um aliado da direita vença as eleições e consiga reverter sua condenação. O desfecho desse impasse pode redefinir o futuro político da direita no Brasil.

Publicar comentário