A morte trágica de Juliana Marins, publicitária brasileira de cinquenta anos, que caiu em uma ribanceira durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, continua a gerar dor e revolta entre familiares e amigos.
Preta Gil, atualmente em tratamento contra o câncer nos Estados Unidos, usou suas redes sociais para prestar uma homenagem emocionada à ex-colega, que integrava a equipe da Mynd, agência que Preta cofundou ao lado de Fátima Pissarra e Carlos Scappini.
Assim que soube da confirmação do falecimento, Preta compartilhou uma nota carregada de emoção na página oficial da Mynd. O texto destacou as qualidades de Juliana tanto na vida pessoal quanto profissional.
“É com imenso pesar que nos despedimos de Juliana, uma mulher vibrante e espontânea, que marcou profundamente a trajetória da Mynd com seu talento, dedicação e alegria. Ju sempre será lembrada como uma grande força”, dizia a nota divulgada pela empresa.
Família acusa negligência do guia durante a trilha
Enquanto as homenagens se multiplicam nas redes sociais, a família de Juliana trouxe à tona detalhes preocupantes sobre as circunstâncias do acidente. Parentes afirmam que houve negligência por parte do guia responsável pela trilha, que teria deixado Juliana sozinha no trajeto. Segundo relatos, a publicitária demonstrou sinais de cansaço e decidiu parar para descansar.

O guia, em vez de permanecer ao lado dela, resolveu seguir à frente, combinando de esperá-la mais adiante. Foi nesse breve intervalo que Juliana teria perdido o equilíbrio e caído no penhasco.
A família está profundamente abalada e não esconde a indignação. “Ela não deveria ter sido deixada sozinha, ainda mais em um lugar tão perigoso. Foi negligência. Poderia estar viva se tivesse recebido o acompanhamento adequado”, declarou uma pessoa próxima, que pediu para não ser identificada.
Juliana desapareceu no sábado, dia vinte e um de junho. Após quatro dias de buscas exaustivas, equipes de resgate finalmente encontraram seu corpo sem vida na terça-feira, dia vinte e quatro.
A notícia abalou todos que acompanhavam o caso, e a família confirmou a perda nas redes sociais, expressando gratidão pelo apoio recebido: “Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e solidariedade.”
A morte de Juliana Marins representa não apenas a perda de uma profissional talentosa, mas também expõe falhas graves na condução de passeios turísticos em regiões perigosas, além de deixar um vazio profundo entre aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la.
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