Este Detalhe no Velório de Arlindo Cruz Assustou a Todos: ‘Tinha Pedaç…Ver mais

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O corpo de Arlindo Cruz começou a ser velado às 18h deste sábado (9) na quadra da escola de samba Império Serrano, no Rio de Janeiro. O espaço, tradicionalmente palco de ensaios e celebrações carnavalescas, se transformou em um ponto de encontro para amigos, familiares, artistas e fãs que foram se despedir de um dos maiores nomes do samba brasileiro. O clima, apesar da tristeza, seguiu o roteiro que o próprio músico havia deixado como pedido.

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Arlindo, que faleceu na sexta-feira (8), aos 66 anos, queria que sua despedida fosse marcada por cerveja liberada, churrasco e muito samba. O desejo foi respeitado à risca pela família, que viu no gesto uma forma de homenagear o legado e a personalidade do artista.

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“A despedida é do jeito que ele pediu. Ele queria cerveja liberada para o povo, churrasco… Por mais difícil que fosse fazer isso tudo, não poderia deixar de fazer o que ele me pediu”, revelou Arlindinho, filho do músico, em entrevista à revista Quem.

Uma despedida que é também celebração

O velório, longe de seguir um formato tradicional, refletiu a essência do sambista: festeiro, popular e profundamente ligado ao povo. Entre lágrimas e abraços, o público cantou sucessos de Arlindo e relembrou momentos marcantes de sua trajetória. O som dos instrumentos ecoava pela quadra, criando uma atmosfera que misturava a dor da perda com a alegria de celebrar a vida de quem dedicou décadas ao samba.

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O Império Serrano, escola pela qual Arlindo sempre demonstrou amor e representatividade, foi o cenário ideal para a despedida. Bandeiras, estandartes e adereços carnavalescos decoravam o local, reforçando a ligação indissociável entre o artista e o universo do samba.

Legado que ultrapassa gerações

Arlindo Cruz construiu uma carreira sólida como cantor, compositor e instrumentista, tornando-se referência não apenas no samba, mas na música popular brasileira como um todo. Ao lado de parceiros como Sombrinha, assinou clássicos que atravessaram gerações e marcaram rodas de samba por todo o país. Sua influência é sentida em artistas mais jovens e seu repertório segue vivo na memória coletiva.

A escolha por um velório festivo não apenas respeita o desejo pessoal do músico, mas também reafirma sua filosofia de vida: transformar momentos em encontros e compartilhar alegria mesmo diante das adversidades. Para muitos, o evento foi mais do que uma despedida — foi um último ato de amor e conexão entre Arlindo e o povo que tanto o admirou.

Agora, o corpo do sambista seguirá para sepultamento neste domingo (10), encerrando um ciclo, mas deixando um legado eterno no coração dos brasileiros.

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