Goleiro Bruno Se Vinga Do Seu Filho Bruninho Tirando Sua…Ver mais

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Passados quase 15 anos desde o crime que chocou o Brasil, o nome de Bruno Fernandes volta a ecoar nos noticiários, reacendendo a tensão em torno do caso Eliza Samudio. Desta vez, o ex-goleiro do Flamengo está no centro de outra acusação grave: a mãe de Eliza, Sônia Moura, afirma que ele deixou de pagar a pensão alimentícia ao filho Bruninho.

Em entrevista ao jornal O Tempo, Sônia revelou um silêncio inquietante que, segundo ela, se arrasta desde setembro de 2022. Nenhum centavo teria sido depositado para o sustento do neto, apesar de existir uma decisão judicial determinando o pagamento mensal equivalente a dois salários mínimos.

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O saldo dessa ausência? Uma dívida que já chega a impressionantes R$ 90 mil, sem contar as correções que a Justiça ainda pode exigir. A indignação de Sônia, no entanto, não é apenas financeira. Há algo mais profundo, quase sombrio, em suas palavras: “Meu neto não tem culpa de nada. É como se todo mundo tivesse esquecido dele.”

Sombras do Passado: A Dívida Que Se Repete

O não pagamento da pensão não é inédito na conturbada história de Bruno Fernandes. Em 2022, a Justiça do Mato Grosso do Sul chegou a decretar a prisão do ex-goleiro pelo mesmo motivo. Na época, Bruno só escapou da cadeia após quitar a dívida às pressas, contando com a ajuda de uma vaquinha online e vendendo seu carro para levantar o dinheiro.

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Mas, ao contrário do que parecia ser uma solução definitiva, o problema voltou. Desde que retornou ao Rio de Janeiro, o processo de pensão parece ter caído num limbo jurídico, segundo Sônia Moura, que afirma não saber mais a quem recorrer. Há um ar de mistério e frustração envolvendo cada frase dela, como se houvesse forças invisíveis impedindo que a Justiça avance.

“É muito sofrimento. O processo está parado, ninguém me dá explicações. Parece que existe algo ou alguém segurando tudo isso. É desesperador”, confidenciou Sônia, em tom quase conspiratório, deixando no ar a dúvida sobre por que, mesmo após tantas manchetes, Bruninho ainda precisa lutar pelo básico para sobreviver.

Defesa de Bruno e Um Processo Que Não Anda

Do outro lado, a defesa de Bruno Fernandes parece caminhar sob outra perspectiva. Procurada pela reportagem, a advogada Mariana Mingliorini afirmou desconhecer qualquer atraso de três meses ou mais, como relatado por Sônia. Disse ainda que Bruno vive hoje com cerca de dois salários mínimos, condição que limitaria qualquer possibilidade de pagamentos regulares e altos valores.

Mariana fez questão de ressaltar que a morosidade do processo é responsabilidade do Judiciário fluminense, e não de seu cliente. “Não existe má-fé. O Bruno quer cumprir o que foi estabelecido, mas o processo não anda”, declarou, tentando afastar a sombra de irresponsabilidade que paira sobre o ex-jogador.

Ainda assim, fica difícil dissociar o nome de Bruno Fernandes do enredo sombrio que envolve a morte brutal de Eliza Samudio. Condenado em 2013 a mais de 20 anos de prisão pelo homicídio da ex-modelo e pelo sequestro de Bruninho, o ex-goleiro cumpre atualmente pena em regime aberto. Mas sua liberdade segue limitada não apenas por medidas judiciais, mas também pela memória coletiva de um país inteiro que jamais esqueceu o caso.

Agora, a falta do pagamento da pensão alimentícia adiciona mais um capítulo perturbador a essa história marcada por sangue, dor e segredos. Para Sônia Moura, a luta continua, na esperança de garantir ao neto o direito básico de ter o mínimo para viver. Enquanto isso, paira no ar a dúvida incômoda: será que essa dívida é apenas financeira — ou seria também moral, impossível de ser quitada?

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