A esteticista Noely Colósimo, de 39 anos, foi vítima de uma agressão brutal cometida pelo ex-namorado Rafael Pedro, de 28 anos, em Itajubá, no Sul de Minas. O crime aconteceu em maio deste ano, mas só ganhou ampla repercussão nos últimos dias.
Após a divulgação das imagens de câmeras de segurança instaladas na casa da vítima. A violência, que teria sido motivada pelo fim do relacionamento, voltou a provocar indignação nas redes sociais e na imprensa nacional.
Segundo relato de Noely à polícia, a briga começou quando ela decidiu terminar a relação, após descobrir que havia sido traída por Rafael. O agressor, que não aceitava o fim, ainda tentou culpá-la pela traição antes de partir para as agressões físicas.
As imagens captadas pelas câmeras do estúdio que ela mantém em casa serviram como prova fundamental para a denúncia.
Agressões foram seguidas de ameaças e cárcere privado
Noely contou que, após ser agredida, Rafael permaneceu em sua residência e a medicou, impedindo que ela buscasse ajuda. No dia seguinte, ele a obrigou a ir para sua casa, sob ameaças de morte.
A vítima só conseguiu acionar a polícia quando ele a levou de volta para sua casa e saiu para o trabalho. A prisão em flagrante foi efetuada com base nas imagens do circuito interno, que contradiziam a versão do agressor.
Às autoridades, Rafael negou as agressões, alegando ter revidado após descobrir uma traição. No entanto, o histórico do acusado revelou que ele já havia agredido outras mulheres, inclusive da própria família. Atualmente, ele está preso no presídio de Itajubá, e a academia onde trabalhava emitiu nota confirmando seu desligamento imediato após o ocorrido.
Caso repercute após agressão em Natal e gera nova onda de indignação
A divulgação das imagens acontece poucos dias após o caso de Juliana Garcia, agredida com mais de 60 socos dentro de um elevador no Rio Grande do Norte. O caso de Noely reforça o alerta sobre o crescente número de agressões motivadas por ciúmes e não aceitação do fim dos relacionamentos.
As redes sociais do agressor foram suspensas após a repercussão do caso, e a população de Itajubá tem se manifestado exigindo justiça. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar possíveis outras vítimas de Rafael.
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