Uma tragédia devastadora chocou moradores de Ceilândia, no Distrito Federal, nesta semana. Sarah Raissa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, morreu após participar do chamado “desafio do desodorante”, uma prática viralizada nas redes sociais que consiste em inalar aerossol de forma contínua.
A menina sofreu uma parada cardiorrespiratória na última quinta-feira (6) e foi levada às pressas para o Hospital Regional de Ceilândia. Apesar de ter sido reanimada após cerca de uma hora, Sarah não apresentou melhora neurológica.
A morte cerebral foi confirmada pela equipe médica ainda na unidade de saúde. O caso agora é investigado pela Polícia Civil.
Redes Sociais Sob Alvo: Polícia Busca Responsáveis por Conteúdo Perigoso
A Polícia Civil do DF instaurou inquérito para apurar como a criança teve acesso ao conteúdo que incentivava a prática perigosa. O objetivo da investigação é rastrear os responsáveis pela publicação do “desafio” e responsabilizá-los criminalmente.
Segundo as autoridades, os envolvidos poderão responder por homicídio duplamente qualificado — crime que pode levar a até 30 anos de prisão.
Nas redes sociais, familiares lamentaram a tragédia. “Está doendo tanto”, escreveu uma tia da menina no Instagram. A família agora busca forças para enfrentar uma dor irreparável e se une a outros pais em um apelo por conscientização.
Alerta Urgente: Desafios Virais Estão Matando Crianças
Essa não é a primeira vez que esse tipo de “brincadeira” termina em morte. Em 2022, João Victor Santos, de 10 anos, também perdeu a vida em Belo Horizonte após realizar o mesmo desafio.
O caso de Sarah reforça a necessidade urgente de diálogo entre pais e filhos sobre os perigos ocultos por trás de vídeos aparentemente inofensivos na internet.
Especialistas em segurança digital e saúde infantil alertam: o tempo de tela deve ser supervisionado, e qualquer conteúdo que incentive práticas perigosas deve ser imediatamente denunciado às plataformas e às autoridades.
A morte de Sarah não pode ser em vão. Que ela sirva de alerta para que outras famílias não enfrentem a mesma dor.
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