A morte de Adriana Melo Brasil da Silva, de 49 anos, no dia 1º de outubro, causou comoção e indignação em Boa Vista. A servidora pública faleceu cinco dias após realizar exames de endoscopia e colonoscopia em uma clínica particular. A família aponta negligência médica como a causa do óbito e cobra investigação da Polícia Civil.
Adriana realizou os procedimentos no dia 26 de setembro e, logo após os exames, reclamou de fortes dores abdominais e dificuldade para caminhar. Mesmo assim, segundo relato do viúvo Ivan da Silva, o médico gastroenterologista Altamir Ribeiro Lago liberou a paciente, afirmando que as dores eram normais. No mesmo dia, o quadro de Adriana se agravou, levando à sua internação em um hospital particular.
Laudo aponta perfuração intestinal e infecção generalizada
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Adriana morreu em decorrência de choque séptico, insuficiência renal aguda e complicações de uma perfuração intestinal. De acordo com o documento, a paciente apresentou náuseas, vômitos e distensão abdominal logo após os exames. Uma tomografia realizada no dia seguinte identificou a presença de pneumoperitônio, caracterizando perfuração no intestino.
Adriana passou por uma cirurgia de emergência, onde os médicos encontraram um corte de dois centímetros na ligação entre o intestino grosso e o reto. Apesar da intervenção, a paciente sofreu parada cardiorrespiratória e precisou ser transferida para a UTI, mas não resistiu.
A família registrou boletim de ocorrência e questiona a conduta do médico e da clínica. Imagens de segurança solicitadas pela Polícia Civil não foram apresentadas porque, segundo nota oficial, as câmeras estavam inoperantes no dia do atendimento.
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Médico e clínica se manifestam; investigação segue sem respostas
O médico Altamir Ribeiro Lago, em nota, lamentou o ocorrido, mas negou responsabilidade, afirmando que seguiu todos os protocolos e prestou assistência à paciente e à família. Ele destacou sua experiência de 37 anos e a ausência de condenações anteriores.
Já a clínica Centro Médico Viver declarou não ter relação com o procedimento, informando que o médico apenas alugava sala no prédio. A instituição reforçou que as câmeras estavam inoperantes e entregou os equipamentos para perícia.
Até o momento, a Polícia Civil não divulgou atualizações sobre o andamento das investigações.
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