Mulher É Enterrada Com Vestido De Noiva Após Ser M0rta A T!ros Por Policial Por Engan…Ver mais

O que seria um dos momentos mais felizes da vida de Francisca Marcela da Silva Ribeiro, de 33 anos, terminou em tragédia. A poucos dias do casamento, previsto para 26 de outubro, ela foi baleada nas costas e morta durante um assalto no bairro do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo.

O tiro partiu de um policial militar à paisana que tentou intervir na ação. No dia seguinte, a mulher que planejava subir ao altar foi enterrada com o mesmo vestido de noiva que havia provado horas antes da tragédia.

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A cena que antecedeu o crime parecia comum. Era domingo (6), e o casal parou em um posto de gasolina. Em segundos, tudo mudou. Dois criminosos se aproximaram exigindo a moto do casal.

Wilker Michael, o noivo, conta que Marcela foi a primeira a reagir verbalmente: “Ela me olhou e disse: entrega tudo, não reage”. A tensão era palpável. Wilker levantou as mãos, mas não imaginava o que viria a seguir.

O disparo que destruiu um futuro inteiro

Sem aviso, um policial militar que estava de folga no local sacou a arma. Em vez de impedir o assalto, acabou disparando de maneira precipitada. O tiro atravessou o ar e atingiu Marcela pelas costas.

Não houve tempo para socorro. Em questão de segundos, os sonhos de uma vida a dois, o vestido cuidadosamente escolhido, os planos para formar uma família… tudo foi destruído.

Wilker relata que chegou a gritar, pedindo para o policial parar. “Eu vi o olhar dela se apagando. Não houve troca de tiros. Ele atirou direto”, afirmou, ainda em estado de choque. O noivo questionou o policial: “Por quê? Por que você atirou nela?” Mas não havia resposta que trouxesse Marcela de volta.

A dor se intensificou quando Wilker voltou para casa e viu o vestido. Ela havia provado no sábado, radiante. Segundo ele, ficou “deslumbrante”. Era a realização de um sonho — e também a última lembrança viva de um futuro que não se concretizou.

Vestida para o altar, mas levada ao túmulo

A decisão de enterrá-la com o vestido de noiva foi imediata. “Não pensei duas vezes. Era o dia dela. Ela merecia estar com o vestido, mesmo que fosse em outra cerimônia…”, disse Wilker.

Na manhã do velório, o vestido branco se destacava entre as flores. Amigos e familiares mal conseguiam conter as lágrimas. Aquilo que deveria marcar um novo começo virou o símbolo de uma despedida antecipada.

Enquanto a família se despede, a Polícia Civil investiga a conduta do PM que fez o disparo. O caso levanta mais uma vez a discussão sobre o uso indevido da força e a imprudência de ações que custam vidas inocentes.

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