Pastor Convida Irmãs Para Unção Em Seu Quarto E Acab…Ver mais

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu preventivamente o pastor Sinval Ferreira, de 41 anos, líder de uma igreja em Samambaia, acusado de abusar sexual e financeiramente de fiéis.

A prisão ocorreu durante a Operação Jeremias 23, que faz referência à passagem bíblica que alerta contra falsos profetas. O caso chocou a comunidade evangélica e expôs um esquema perturbador de manipulação espiritual.

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Falsas Revelações e Abusos Sexuais

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Conhecido por atrair seguidores com discursos religiosos e revelações proféticas, Sinval Ferreira era tido como um homem de fé. Nas redes sociais, onde acumulava cerca de 30 mil seguidores, compartilhava imagens com a família e momentos de pregação. Mas por trás dessa imagem, segundo a investigação, escondia-se uma rede de abusos.

Ele abordava fiéis com “visões” de tragédias, como a morte de entes queridos, e exigia rituais íntimos para evitar os supostos infortúnios. Em uma das denúncias, o pastor convenceu um homem de que a única forma de salvar sua esposa da morte seria realizando “sete unções” nas partes íntimas — ato que envolvia relações sexuais com o próprio pastor. As vítimas, temendo as ameaças espirituais, cederam às práticas impostas.

Manipulação Financeira e Orgia em Chácara

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As investigações revelaram que os abusos não se restringiam ao campo sexual. Sinval também extorquia dinheiro dos membros da igreja, sob ameaças espirituais semelhantes. Fiéis chegaram a doar grandes quantias à igreja e até financiar viagens e hospedagens do pastor. Uma mulher, por exemplo, pagou sua ida ao Rio de Janeiro e emprestou uma chácara, onde ele realizou orgias com membros da congregação.

Além disso, outra pastora, de 58 anos, também envolvida nos casos, participava das intimidações e chegou a manter relações sexuais com fiéis na presença do líder, embora não tenha sido alvo de mandado de prisão.

Prisão e Investigações em Andamento

A prisão de Sinval ocorreu após buscas nas cidades de Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho. O pastor responderá por crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, podendo ser condenado a até 17 anos de prisão.

A operação reacende o debate sobre a importância do discernimento e da fiscalização em ambientes religiosos, especialmente quando líderes abusam da fé alheia para benefício próprio.

A comunidade espera agora por justiça para as vítimas, que enfrentam traumas causados por alguém que deveria representar confiança e orientação espiritual.

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