
Uma tragédia abalou profundamente a cidade de Paraipaba, no interior do Ceará, depois que duas adolescentes morreram em um grave acidente de trânsito na noite de domingo (26). O caso, que gerou comoção entre moradores e familiares, está sendo investigado pelas autoridades locais.
As vítimas foram identificadas como Isabelle Oliveira, de 16 anos, e sua prima Yasmin Oliveira, de apenas 13. As duas trafegavam em uma motocicleta pela rodovia CE-162, situada a cerca de 103 quilômetros de Fortaleza, quando colidiram com um carro. O impacto foi tão violento que provocou ferimentos fatais nas jovens, que não resistiram.
A situação ganhou ainda mais repercussão ao surgir o nome do vereador Renan Barroso Cavalcante como possível envolvido no acidente. Segundo informações divulgadas pela polícia, ele deverá prestar depoimento para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
O delegado responsável pelo caso, Aurélio de Araújo, afirmou que o parlamentar não é considerado foragido e que seu advogado garantiu que ele está à disposição das autoridades para falar a qualquer momento.
Enquanto isso, a cidade permanece em luto, e a família das vítimas busca entender o que levou à tragédia. O caso reacendeu discussões sobre segurança no trânsito e a fiscalização em rodovias estaduais, sobretudo em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos.
Descoberta Da Mãe Torna Tragédia Ainda Mais Dolorosa
Para a família, o choque da notícia foi agravado por um episódio de profunda dor. Nayara Gonçalves, mãe de Isabelle, revelou que só soube da morte da filha quando chegou ao local do acidente movida pela curiosidade, sem imaginar que encontraria a própria filha entre as vítimas.
“Meu namorado me chamou para nós olharmos o local do acidente. Eu não sabia ainda que era ela [a filha]. Só estava um pessoal olhando a minha filha enganchada no carro, a minha sobrinha jogada do outro lado e sem ninguém dentro do carro”, contou Nayara, emocionada. O relato evidencia o cenário devastador que a família presenciou ao chegar na rodovia.
Indignada e tomada pela dor, Nayara garantiu que não aceitará que o caso fique sem respostas ou justiça. “Eu não vou sossegar enquanto não houver justiça. Minha filha tinha sonhos, planos, não é justo que tudo acabe assim”, declarou.
Enquanto aguardam os desdobramentos das investigações, amigos, familiares e moradores de Paraipaba prestam homenagens às duas adolescentes, lembradas como meninas alegres e queridas na comunidade. O caso segue em andamento e deverá contar com depoimentos fundamentais para esclarecer as responsabilidades pelo trágico acidente.
Publicar comentário