Quase quinze anos após o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, novas informações continuam surgindo e mantendo o caso entre os mais chocantes do país. Além das investigações que ainda não encontraram o corpo da jovem, declarações recentes sobre o que teriam sido as últimas palavras de Eliza antes de morrer causam ainda mais comoção e tristeza.
O caso, ocorrido em 2010, envolveu o goleiro Bruno Fernandes, então destaque do Flamengo, condenado como mandante do assassinato. A modelo, que tinha um filho recém-nascido fruto do relacionamento com o jogador, desapareceu em 4 de junho daquele ano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, a ausência do corpo transformou o crime em um enigma, aprofundando a dor da família.
Pedido de clemência marcou os momentos finais da modelo
Segundo relatos que vieram à tona nos últimos anos, Eliza Samudio teria implorado por sua vida nos momentos finais, pedindo para não ser morta. Pessoas ligadas às investigações afirmam que ela teria dito: “Eu confesso tudo, mas não me matem. Eu tenho um filho pequeno, não me matem.”
As supostas últimas palavras de Eliza, conforme relatos de testemunhas ouvidas no processo, revelam o pânico e o desespero da jovem ao perceber que não teria chances de escapar. A informação, embora não esteja oficialmente documentada em áudios ou vídeos, faz parte dos relatos que surgiram durante o julgamento, reforçando a brutalidade com que o crime foi cometido.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, apontado como o executor do assassinato, foi citado diversas vezes em depoimentos como o responsável por dar fim à vida da modelo. Segundo testemunhas, ele teria levado Eliza até um imóvel em Vespasiano, onde tudo teria acontecido. Jorge Lordello, ex-delegado e apresentador do programa Operação de Risco, afirmou recentemente acreditar que o corpo esteja enterrado nas matas daquela região.
Família vive angústia sem conseguir sepultar a jovem
A ausência do corpo impede a família de Eliza de fazer um enterro digno, prolongando a dor de Dona Sônia, mãe da modelo, que nunca perdeu a esperança de ao menos encontrar os restos mortais da filha. Enquanto isso, declarações polêmicas surgem de todos os lados. Ingrid Oliveira, esposa do goleiro Bruno, chegou a declarar que acredita que Eliza Samudio esteja viva, já que nunca houve a localização do corpo.
As supostas últimas palavras de Eliza e a hipótese de que ela implorou para não morrer expõem a crueldade do crime e mantêm viva a memória da jovem que, aos 25 anos, teve a vida interrompida de forma brutal. O caso segue sem um ponto final, deixando muitas perguntas ainda sem resposta e a família mergulhada em uma dor que parece não ter fim.
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