Após Ser Condenado, Chega Triste Notícia Sobre Leo Lins: ‘Não Aguen…Ver mais

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Marcos Mion se envolveu em uma polêmica nesta quarta-feira (4) ao publicar um texto em defesa do humorista Leo Lins, condenado a mais de oito anos de prisão por conta de piadas consideradas criminosas.

O apresentador da Globo classificou a pena como “um ultraje” e chamou o colega de “genial”, apesar de afirmar que não concorda com o estilo de humor ofensivo adotado por Lins.

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A repercussão, no entanto, foi intensa e majoritariamente negativa. Internautas passaram a criticar Mion por defender um artista conhecido por piadas que atingem diretamente minorias, incluindo pessoas com deficiência, negros e vítimas de abuso.

A revolta aumentou ainda mais pelo fato de Mion ser pai de um jovem autista — justamente um dos grupos que, repetidamente, foram alvo do humorista.

“Capacitismo Também Mata”: Internautas Acusam Mion de Hipocrisia

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A reação nas redes sociais foi imediata. “Engraçado como o Marcos Mion só vê preconceito quando é com o filho dele”, escreveu um usuário no X, antigo Twitter. Outro comentou: “Se eu fizer um show e incluir seu filho numa piada capacitista, você manteria esse discurso, Mion?”

Em seu texto, o apresentador declarou:

“Leo Lins é um excelente humorista. Ele começou na TV sendo redator do meu antigo programa, Legendários. Ele tem uma capacidade genial, mas optou pelo humor ofensivo. Não gosto, não respeito, mas está no jogo. Quem não quer, não consome.”

A fala gerou ainda mais indignação. “Defender alguém que ganha palco atacando quem já é excluído é perpetuar violência”, escreveu outro internauta. Críticos apontam que, ao relativizar a liberdade de expressão quando há discurso de ódio, Mion reforça um ciclo de impunidade travestido de humor.

Liberdade ou Responsabilidade? O Debate Segue Aceso

A prisão de Leo Lins acendeu um debate nacional sobre os limites do humor. Enquanto alguns colegas de profissão alegam censura, parte da sociedade lembra que piada que humilha, fere ou reforça preconceitos também tem consequências — legais e sociais.

Para muitos, o caso de Mion mostra que o privilégio e a seletividade ainda pautam os posicionamentos públicos. O apresentador, antes visto como símbolo de inclusão, agora se vê no centro de uma discussão sobre coerência, empatia e os verdadeiros limites do humor.

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