A morte da empresária Fábia Portilho, de 44 anos, após a realização de procedimentos estéticos, trouxe à tona mais um caso que agora é investigado pela Polícia Civil de Goiás.
Dona de um hotel em Goianésia, Fábia faleceu dias depois de se submeter a uma mamoplastia e uma lipoaspiração. A família questiona a conduta médica e alega possível negligência durante o atendimento.
Cirurgias realizadas e complicações posteriores
Segundo relatos de familiares, Fábia passou pelas cirurgias na sexta-feira, dia 3 de maio, no Hospital Unique, localizado na cidade. Após o procedimento, recebeu alta no domingo (5) e retornou para casa, mas começou a apresentar fortes dores abdominais já na terça-feira (7).
A gravidade do quadro a levou de volta ao hospital, onde foi internada para investigação e tratamento emergencial.
Apesar dos esforços da equipe médica, o estado de saúde da empresária se agravou rapidamente. A família optou por transferi-la para outra unidade hospitalar, decisão tomada mesmo diante da orientação médica contrária, devido à condição instável da paciente. Pouco depois, Fábia não resistiu.
Médico responsável nega falhas no procedimento
O cirurgião plástico Nelson Fernandes, responsável pelas cirurgias, lamentou publicamente a morte da paciente, mas defendeu sua atuação. Segundo ele, os procedimentos transcorreram sem intercorrências e a recuperação inicial ocorria dentro do esperado.
Fernandes afirmou ainda que prestou toda assistência necessária, seguindo os protocolos recomendados pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Em sua nota oficial, o médico explicou que Fábia retornou ao hospital apenas na terça-feira com os primeiros sinais de complicação, sendo imediatamente submetida a exames e acompanhamento. Ele destacou que todas as medidas cabíveis foram tomadas a partir daquele momento.
Veja o vídeo
O Hospital Unique também se manifestou sobre o caso, negando qualquer falha por parte da instituição e da equipe médica. A direção da unidade afirmou que foram seguidos todos os protocolos de segurança e que prestaram à paciente todos os atendimentos necessários diante da evolução do quadro clínico.
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