A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida desde o último fim de semana no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com mais de 3.700 metros de altitude. Juliana participava de uma trilha de três dias pela região quando, segundo relatos da imprensa local e de familiares, acabou sendo deixada para trás pelo guia após manifestar sinais de cansaço físico.
A jovem estava acompanhada de um grupo de turistas quando sofreu uma queda em um trecho íngreme e escorregadio do percurso, antes do amanhecer, com baixa visibilidade e apenas uma lanterna simples como iluminação. Desde então, equipes de busca e resgate enfrentam dificuldades para localizá-la, devido ao terreno acidentado, à alta altitude e às condições climáticas adversas — com neblina intensa e chuvas que têm dificultado o avanço das operações, especialmente à noite.
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A situação gerou forte comoção nas redes sociais, especialmente após familiares de Juliana criarem um perfil para divulgar os esforços de resgate e cobrar providências das autoridades locais. Em uma das publicações, a família critica duramente a decisão de manter o parque aberto à visitação enquanto a jovem continua desaparecida e sem acesso a água, comida ou agasalho há mais de três dias. “Enquanto Juliana PRECISA DE SOCORRO, a trilha permanece aberta ao público. Não sabemos seu estado de saúde”, desabafaram.
O caso reacendeu o alerta sobre os riscos envolvidos em trilhas de alta complexidade. Em anos anteriores, tragédias semelhantes já ocorreram na região: em 2022, um turista português morreu ao cair de um penhasco, e em maio deste ano, um malaio perdeu a vida em circunstâncias semelhantes.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que acompanha o caso de perto e enviou dois representantes da embaixada brasileira na Indonésia para prestar apoio e seguir de perto os trabalhos de resgate. Por sua vez, autoridades indonésias reforçaram a importância de os visitantes seguirem protocolos de segurança durante atividades em áreas de risco como o Monte Rinjani.
Enquanto as buscas continuam, a angústia da família cresce, e o país acompanha com esperança e preocupação os desdobramentos do caso.
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