Corpo de Juliana Marins Chega Ao Brasil e Este Detalhe Assusta A Todos: ‘Dife…Ver mais

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A urna funerária com os restos mortais da montanhista Juliana Marins, que morreu após uma queda em uma trilha na Indonésia, chegou na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, às 19h40 desta terça-feira (1º).

O corpo da jovem, natural de Niterói, foi trazido da Indonésia num voo da Emirates Airlines, iniciado na segunda-feira (30). O desembarque no Brasil ocorreu às 18h40, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e, de lá, seguiu em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até o Rio.

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No Galeão, o corpo foi retirado da aeronave pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), no Centro da capital fluminense. A família de Juliana e a Defensoria Pública da União (DPU) solicitaram uma nova autópsia, apesar de o corpo já ter sido examinado na Indonésia. O pedido foi aceito pela Advocacia-Geral da União (AGU).

Na terça-feira, a AGU, a DPU e o Governo do Estado do Rio de Janeiro firmaram um acordo na 7ª Vara Federal de Niterói para a realização do novo exame. A autópsia contará com o apoio técnico de um perito da Polícia Federal e também será acompanhada por um familiar de Juliana Marins, segundo informações da Polícia Civil.

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Indonésia Investiga Se Houve Omissão de Socorro

O objetivo da nova autópsia é comparar o laudo que foi feito por legistas na Indonésia. Lá, a causa da morte foi registrada como hemorragia interna e fraturas múltiplas, resultantes de traumas por contusão.

O documento afirma que Juliana teria morrido cerca de vinte minutos após o início da hemorragia. A hipótese de morte por hipotermia foi descartada, já que não havia sinais de lesões nos dedos da jovem.

A morte da montanhista está sendo investigada pelas autoridades indonésias. Na segunda-feira (30), a polícia de Lombok Oriental ouviu Ali Musthofa, o guia que acompanhava Juliana na trilha do Monte Rinjani.

De acordo com Manoel Marins, pai da vítima, o guia teria deixado a filha sozinha por cerca de 50 minutos para fumar. Quando retornou, encontrou Juliana caída na cratera do vulcão.

Outras pessoas foram interrogadas

Além do guia, outras pessoas foram interrogadas, como carregadores de malas, integrantes da equipe de resgate e um policial florestal. O inquérito está sendo acompanhado pela Embaixada do Brasil na Indonésia.

A DPU também solicitou que a Polícia Federal participe das investigações para apurar se houve omissão de socorro na morte da brasileira, que tinha 26 anos. Juliana caiu em uma fenda do Monte Rinjani no dia 21 de junho e chegou a ser filmada ainda com vida por um drone. O corpo só pôde ser içado no dia 25, após dificuldades causadas pelo mau tempo e pela geografia do local, segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia.

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