A Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, negou os pedidos de liberdade de Marcelly Peretto, Rafaela Costa e Mario Vitorino, acusados de envolvimento na morte do comerciante Igor Peretto, ocorrida em 31 de agosto de 2024.
A decisão, divulgada após o encerramento da fase de instrução do processo, destacou a “brutalidade incomum” do crime como justificativa para manter os três réus presos preventivamente.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, o crime foi premeditado e teria como motivação um triângulo amoroso formado entre os acusados, no qual Igor era visto como um “empecilho”. As defesas aguardam agora a decisão da Justiça sobre o encaminhamento ou não do caso para julgamento por júri popular.
Fase de instrução é encerrada com negativa de liberdade
A fase de instrução foi concluída em 16 de junho, após o encerramento da coleta de provas, depoimentos de testemunhas e análises periciais. Após a audiência final, o juiz abriu um prazo de dois dias para que as defesas solicitassem novas diligências ou medidas.
O advogado de Rafaela Costa, viúva de Igor, pediu a revogação da prisão preventiva e a devolução de seu celular, alegando que o aparelho pode conter provas de sua inocência.
A defesa de Mario Vitorino, cunhado da vítima, também solicitou a soltura, apontando o vazamento de dados no inquérito e requisitando a devolução dos aparelhos eletrônicos. Já o advogado de Marcelly Peretto, irmã da vítima, questionou exames realizados em roupas e unha postiça da ré, além de requerer liberdade provisória e a restituição de seu celular.
Juiz aponta “violência extremada” no crime
O juiz Bruno Rocha Julio, responsável pela decisão, indeferiu todos os pedidos de liberdade e as diligências requeridas por Marcelly, destacando que os autos descrevem um crime cometido com “violência extremada, executado com brutalidade incomum”.
No entanto, o magistrado autorizou a devolução dos celulares apreendidos, alegando que as perícias já foram concluídas e os dados relevantes foram incorporados aos autos do processo.
A decisão reforça o peso das acusações e mantém os réus sob custódia enquanto o processo segue para definição sobre o júri popular.
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