Só Leia Se Tiver Estômago! Bombeiro Envia Carta Com Detalhes De Como Estava Corp0 de Juliana Marin…ver mais

Publicidade

O resgate do corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira de vinte e seis anos que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foi uma operação complexa, perigosa e profundamente marcada pelas dificuldades impostas pelo terreno e pelo clima hostil.

A busca pela jovem começou logo após seu desaparecimento no sábado, dia vinte e um de junho, mas só chegou ao fim quatro dias depois, quando equipes conseguiram finalmente alcançar o local onde ela estava caída.

Publicidade

Os detalhes são assustadores

Publicidade

O Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com picos que chegam a quase quatro mil metros. O terreno íngreme, formado por pedras soltas, encostas estreitas e precipícios, transformou a operação de resgate em um verdadeiro desafio. Para piorar, o clima na região durante essa época do ano é imprevisível.

Publicidade

Neblina densa, chuvas repentinas e ventos fortes dificultaram a visibilidade e aumentaram o risco de deslizamentos de pedras. Um dos voluntários envolvidos relatou que muitas vezes era impossível enxergar um metro à frente, tornando cada passo perigoso.

Equipes trabalharam sob risco constante para retirar o corpo

A busca contou com a participação de equipes especializadas locais, guias experientes e voluntários. Segundo informações divulgadas, o corpo de Juliana foi localizado através do uso de drones, que sobrevoavam a área tentando identificar sinais de vida.

Em determinado momento, drones registraram imagens da jovem ainda viva, mexendo na bolsa e acenando, o que impulsionou a mobilização para chegar até ela. No entanto, o terreno era tão inacessível que qualquer tentativa de içamento aéreo, como por helicóptero, foi considerada extremamente perigosa devido às correntes de ar instáveis e à falta de espaço para pouso.

O resgate terrestre foi a única opção. Os socorristas precisaram descer por encostas quase verticais usando cordas, grampos de segurança e outros equipamentos de escalada.

Cada metro vencido era uma vitória, mas também um risco à vida de quem participava. Muitos trechos eram tão estreitos que apenas uma pessoa podia passar de cada vez. A lama e as pedras escorregadias, formadas pelas chuvas intermitentes, aumentaram ainda mais a dificuldade e o medo de novos acidentes.

Quando finalmente chegaram até Juliana, já não havia mais sinais vitais. O corpo precisou ser cuidadosamente preparado para a subida, amarrado em uma maca rígida para impedir novos danos durante o transporte. Os socorristas levaram várias horas para concluir a operação de remoção até um ponto seguro onde veículos pudessem acessar.

O resgate de Juliana Marins foi não apenas uma missão de recuperação, mas também um ato de coragem, em meio a condições extremas que tornaram cada minuto uma batalha contra a natureza. A tragédia deixou uma marca profunda não só na família, mas também nos profissionais e voluntários que arriscaram suas vidas para trazê-la de volta.

Publicar comentário