Delegado Revela Motivo De Mulher Ter Sido Espancada Por Namorado no Elevador: ‘Ela Negou Se…Ver mais

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O caso de Juliana Garcia, brutalmente agredida em Natal, ganhou novos contornos nesta quinta-feira, 31 de julho. Além dos mais de 60 socos desferidos pelo ex-namorado Igor Cabral, as investigações revelaram episódios anteriores de violência psicológica, incluindo falas que incentivavam a vítima ao suicídio.

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Juliana quase perdeu a vida no último sábado, quando a discussão por ciúmes terminou em uma sequência brutal de agressões dentro de um elevador. Agora, com o avanço das apurações, a Polícia Civil expõe um padrão ainda mais grave de abuso, que vinha se arrastando ao longo do relacionamento.

Delegada relata incentivo ao suicídio e controle por ciúmes

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A delegada responsável pelo caso confirmou que o agressor usava palavras que levavam a vítima ao extremo emocional. “Ele incentivava ela a tomar essa atitude [o suicídio]”, revelou a autoridade, citando mensagens encontradas em conversas anteriores.

A motivação imediata da agressão, segundo ela, foi novamente o ciúme. Igor exigiu ver o celular de Juliana durante um churrasco, e mesmo após ela mostrar as mensagens, ele reagiu com violência. Por medo de ser atacada em um local sem câmeras, Juliana preferiu permanecer no elevador, onde acabou sendo espancada.

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Estado de saúde da vítima adia cirurgia

Uma amiga próxima atualizou a condição de Juliana: o rosto ainda está muito inchado, o que forçou os médicos a adiar a cirurgia de reconstrução facial para o fim de semana. Ela está se alimentando apenas com líquidos e sob uso de fortes medicamentos para suportar as dores.

Enquanto isso, a Polícia Civil segue firme na condução do caso. O crime é tratado como tentativa de feminicídio, e a hipótese inicialmente levantada pela defesa do agressor — um surto claustrofóbico — foi descartada pelas autoridades.

Juliana segue cercada pelo apoio de familiares, amigos e milhares de pessoas que acompanham o caso com indignação. A expectativa é que a Justiça seja célere e rigorosa, diante das evidências de um relacionamento marcado por violência física e emocional.

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