A apresentadora Eliana Michaelichen, de 51 anos, surpreendeu o público ao revelar, durante o programa Saia Justa, que já chorou durante o ato sexual com o marido.
A declaração gerou grande repercussão e abriu espaço para um debate mais profundo sobre as emoções femininas durante a intimidade. Segundo a ginecologista e especialista em saúde da mulher, essa reação é mais comum do que se imagina — e pode estar ligada a uma série de fatores emocionais, hormonais e até mesmo espirituais.
De acordo com a médica, o choro durante o sexo não indica necessariamente tristeza, mas sim uma descarga emocional intensa. “Muitas mulheres associam o momento íntimo a memórias profundas, traumas superados ou simplesmente a um vínculo afetivo tão forte que o corpo responde com lágrimas”, explica. Isso pode ocorrer especialmente em relações em que há afetividade, segurança emocional e confiança.
Além do fator psicológico, as alterações hormonais que ocorrem durante o sexo também podem influenciar. O corpo libera uma série de substâncias, como ocitocina, dopamina e endorfinas, que promovem sensações de prazer, conexão e bem-estar. Para algumas mulheres, essa explosão de sentimentos gera uma comoção tão intensa que se manifesta em forma de choro — uma resposta perfeitamente natural do corpo.
Emoção, conexão e cura: quando o prazer ultrapassa o físico
Segundo a ginecologista, o sexo não deve ser visto apenas como um ato físico, mas como uma experiência integral, que envolve corpo, mente e alma. Mulheres como Eliana, que têm uma vida afetiva estável e se sentem acolhidas emocionalmente, podem vivenciar o momento com mais profundidade.
“O prazer feminino é complexo, vai além do toque. Quando a mulher se sente amada, respeitada e segura, ela se entrega de forma completa — e essa entrega pode resultar em lágrimas de gratidão, alegria ou alívio”, afirma a médica.
Outro ponto importante é o resgate da autoestima e do amor-próprio. Muitas mulheres passam por períodos difíceis em que sentem que não merecem ser amadas ou desejadas. Quando, durante uma relação sexual, elas se sentem valorizadas e plenamente aceitas, a emoção pode ser avassaladora. “É como se todo o peso que carregavam fosse embora naquele momento”, conclui a ginecologista.
Por isso, longe de ser um tabu, o choro durante o sexo deve ser compreendido como um sinal de conexão profunda. O caso de Eliana pode ajudar outras mulheres a compreenderem melhor seus próprios sentimentos e perceberem que emoções intensas durante a intimidade não são fraqueza — são, na verdade, reflexos de uma entrega sincera e verdadeira.
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