A Polícia Civil do Pará investiga a m0rte de Flávia Cunha Costa, de 42 anos, em um caso que chocou a população pela gravidade dos fatos. A mulher faleceu em decorrência de desnutrição severa, após viver por um longo período em condições consideradas desumanas na residência de um casal em Belém.
Os suspeitos, a pastora Marleci Ferreira de Araújo e seu marido, Ronnyson dos Santos Alcântara, foram presos preventivamente nesta sexta-feira (4), acusados de m4us-tratos físicos e psicológicos contra a vítima.
Segundo as investigações, Flávia era submetida a um regime abusivo, sendo forçada a realizar tarefas domésticas e vivendo em total vulnerabilidade.
A denúncia chegou à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher no dia 15 de maio, alertando para o estado físico debilitado da vítima e suas condições precárias de vida. Os policiais que foram até o local constataram sua aparência extremamente magra e frágil, mas mesmo assim, na ocasião, a mulher negou qualquer tipo de violência.
Vítima negou maus-tratos e recusou ajuda policial
Na primeira abordagem da polícia, Flávia se mostrou relutante em sair da casa e negou todas as denúncias. Segundo a delegada Bruna Paolucci, responsável pelo caso, a vítima alegou ter amizade com o casal e afirmou que sofria rejeição familiar por conta de questões religiosas. Ela ainda declarou que realizava trabalho remoto e não quis acompanhar os agentes até a delegacia.
Apesar disso, os indícios colhidos pelos policiais, tanto no comportamento da vítima quanto nas condições do ambiente em que vivia, foram suficientes para abrir um inquérito e solicitar a prisão preventiva do casal. Mandados de busca e apreensão foram executados na residência, onde foram encontrados sinais de abandono, falta de higiene e possíveis elementos de alienação emocional.
Família relata violência psicológica e descaso
Em depoimento, os familiares de Flávia reforçaram as suspeitas de que ela era manipulada emocionalmente pelo casal. Segundo relatos, a mulher sofria violência ps1cológica constante e estava visivelmente abatida. A polícia acredita que esse controle emocional tenha sido um fator determinante para que a vítima não denunciasse os agressores em vida.
O caso segue sob investigação e pode ser enquadrado como crime de tortura com resultado m0rte. A comoção causada pela tragédia reacende o alerta para a necessidade de se denunciar qualquer sinal de abuso, mesmo quando a vítima tenta disfarçar ou justificar o sofrimento.
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