O mundo foi tomado por comoção diante da trágica queda de um avião da Air India nesta quinta-feira, 12 de junho, logo após a decolagem no aeroporto internacional de Ahmedabad. Com 242 pessoas a bordo, a aeronave colidiu com prédios residenciais e parte de um hospital, resultando em uma das maiores tragédias aéreas da história do país. O impacto e a destruição deixaram um cenário de horror, com fumaça, gritos de desespero e a mobilização de equipes de resgate diante de uma catástrofe sem precedentes.
Entre os inúmeros relatos emocionantes que emergiram dos destroços, uma imagem em especial comoveu o mundo: a última foto tirada por uma família indiana minutos antes do acidente. O registro mostra o engenheiro de software Pratik Vyas sorrindo no corredor do Boeing 787-8 Dreamliner, enquanto sua esposa, Komi — médica que havia deixado a profissão na Índia para recomeçar a vida no Reino Unido — segura o celular, acompanhada dos três filhos pequenos: Miraya, de 8 anos, e os gêmeos Nakul e Pradyut, de apenas 5.
A viagem representava o início de um novo capítulo para a família, uma mudança repleta de sonhos e expectativas. Contudo, em segundos, tudo foi interrompido de forma trágica. A aeronave caiu a apenas 190 metros de altitude, atingindo o refeitório do BJ Medical College e áreas residenciais próximas, onde dezenas de estudantes e moradores estavam presentes.
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Segundo as autoridades locais, mais de 290 corpos foram encontrados até o momento, incluindo vítimas que estavam no solo. Apenas um sobrevivente foi resgatado com vida, tornando a tragédia ainda mais devastadora.
A foto da família Vyas viralizou nas redes sociais e se tornou símbolo do luto coletivo que tomou conta do país e do mundo. Amigos descreveram o casal como generoso, amoroso e profundamente comprometido com os filhos. A perda dessa família, entre tantas outras vidas interrompidas, revela o lado humano e doloroso por trás das estatísticas frias de um desastre aéreo.
Mais do que uma imagem, aquele retrato representa amor, esperança e a fragilidade da vida — eternizados em uma última foto que, dolorosamente, jamais deveria ter sido a última.
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