Guia Que Estava Com Brasileira No Vulcão Revela O Que Aconteceu: ‘Ela Pul…Ver mais

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A morte de Juliana Marins, de 26 anos, no Monte Rinjani, na Indonésia, segue cercada de comoção e agora também de questionamentos. Segundo relatos divulgados por pessoas próximas à operação, o guia local que acompanhava o grupo de trilha revelou que deixou Juliana sozinha por cerca de três minutos, pouco antes de ela desaparecer.

Esse curto intervalo de tempo teria sido o suficiente para que a jovem escorregasse e caísse em uma ribanceira de mais de 500 metros, onde permaneceu isolada e ferida por quatro dias.

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Como ela estava é de partir o coração

Juliana foi localizada sem vida em uma encosta de difícil acesso, já sem forças para reagir e com sinais evidentes de desgaste físico extremo. Segundo os socorristas, o corpo foi encontrado em posição encolhida, com marcas de exposição ao sol e à umidade, e sinais iniciais de decomposição.

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No último vídeo registrado por drones, ela ainda aparecia com vida, mas já com movimentos lentos, tentando mexer em sua bolsa como se buscasse água, alimento ou seu celular para pedir ajuda.

O guia, que preferiu não se identificar publicamente, afirmou que Juliana pediu para esperar um pouco mais atrás do grupo, pois queria descansar. Ele relatou que se afastou por cerca de três minutos para verificar o caminho à frente e, quando retornou, Juliana não estava mais no local.

Ao perceber o desaparecimento, ele iniciou buscas por conta própria, antes de descer até um posto de ajuda — um percurso que levou horas a pé pela trilha íngreme e perigosa.

Corpo foi achado sem reação: “Ela perdeu as forças aos poucos”

O resgate de Juliana aconteceu quatro dias após sua queda. Os relatos indicam que ela lutou pela vida até onde pôde. Nos áudios enviados a amigos, a jovem pedia socorro com voz fraca, mas ainda consciente.

Ela implorava por água, comida e resgate. Com o passar do tempo, sem qualquer apoio físico ou suprimento, o corpo de Juliana foi cedendo ao cansaço, à sede e ao frio das noites nas montanhas.

Os socorristas relataram que, ao encontrá-la, não havia mais qualquer sinal de reação. Ela estava esgotada, abatida, vencida pela solidão e pela espera.

A declaração do guia reacende discussões sobre segurança em trilhas e responsabilidade no acompanhamento de turistas em áreas de risco. Para a família, nenhuma explicação trará Juliana de volta — mas a verdade sobre o que realmente aconteceu precisa vir à tona.

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