A cantora Lexa foi alvo de críticas nas redes sociais após alguns internautas afirmarem que ela teria participado do Carnaval grávida.
No entanto, a artista não desfilou no Carnaval do ano passado e também não compareceu à folia deste ano, já que enfrentava uma gestação delicada e precisou ser internada devido a complicações graves, como pré-eclâmpsia precoce e síndrome de HELLP.
Lexa manda duro recado
Mesmo sem ter participado oficialmente da festa, muitos sugeriram que Lexa teria mantido uma rotina intensa de ensaios durante a gestação. A cantora, por sua vez, não ficou calada e fez questão de responder às críticas, reforçando que só ela conhece sua realidade.
“Só eu e Deus sabemos da minha vida”, declarou Lexa, deixando claro que ninguém tem o direito de julgá-la sem conhecer os desafios que enfrentou.
A artista enfrentou momentos extremamente difíceis durante a gravidez e deixou claro que cada decisão foi tomada com base no que era melhor para ela e para sua filha.
O que é a síndrome de Hellp?
A síndrome de HELLP é uma complicação rara e grave da gravidez, caracterizada por hemólise (destruição das hemácias), elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. O nome vem da sigla em inglês para esses sintomas: Hemolysis, Elevated Liver enzymes and Low Platelets.
Essa condição geralmente surge no terceiro trimestre da gestação e está associada à pré-eclâmpsia grave, podendo colocar em risco a vida da mãe e do bebê. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, fadiga, inchaço, pressão alta e sangramentos anormais.
O diagnóstico é feito por exames laboratoriais, e o tratamento depende da gravidade do quadro. Em muitos casos, a única solução definitiva é o parto imediato, para evitar complicações como insuficiência hepática, hemorragias ou descolamento da placenta.
Devido à sua gravidade, a síndrome de HELLP exige monitoramento médico rigoroso e pode necessitar de internação em UTI para controle da pressão arterial e estabilização da mãe.
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