Lut0: Nossa Querida Professora De 71 Anos Foi M0rta Por Aluno Ao Tentar Separar Brig…Veja o vídeo

Uma tragédia chocou a comunidade escolar de São Paulo na manhã desta segunda-feira (27), quando a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, foi brutalmente esfaqueada por um aluno dentro da Escola Estadual Thomázia Montoro.

A educadora não resistiu aos ferimentos e morreu. Outras três funcionárias da escola e um estudante também ficaram feridos, mas segundo a Secretaria de Educação do Estado, todos se encontram fora de risco.

De acordo com relatos de alunos, o ataque pode ter sido motivado por um episódio anterior envolvendo racismo. Um estudante da escola afirmou que o agressor havia xingado um colega de classe com termos racistas, chamando-o de “preto” e “macaco”, o que desencadeou uma briga. A professora Elisabete, conhecida carinhosamente como “Beth”, foi quem interveio na confusão e conseguiu separar os envolvidos. Após o ocorrido, o agressor teria prometido se vingar, o que levanta suspeitas de que o ataque tenha sido premeditado.

Gabriel, aluno da mesma turma, contou que, no dia do crime, o colega que havia sido vítima do insulto racista não compareceu à escola — apenas a professora estava presente. Segundo ele, o agressor entrou armado com uma faca e atacou diretamente Elisabete, golpeando-a diversas vezes. “Ele já tinha falado que ia fazer isso, mas ninguém acreditou. Quando ele veio pra cima de mim também, eu consegui correr e me esconder por quase uma hora, até a polícia chegar”, relatou o estudante.

Durante entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou que a direção da escola estava ciente do desentendimento entre os estudantes e que havia programado conversar com o agressor na própria segunda-feira. A Polícia Civil está apurando os detalhes do caso, incluindo as motivações e o planejamento por trás do ataque.

A morte da professora gerou comoção nacional e reacendeu o debate sobre segurança nas escolas, racismo, e saúde mental de jovens. Diversos profissionais da educação e movimentos sociais têm cobrado medidas mais eficazes para prevenir esse tipo de violência no ambiente escolar.

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