Apesar de ser considerado um dos esportes radicais com menor risco em comparação com atividades como mergulho, escalada ou dirigir, o paraquedismo ainda guarda perigos. Segundo dados do Best Health Degrees, a chance de um paraquedas falhar é de apenas 1 em 101.083.
Mesmo assim, uma tragédia recente abalou o mundo do paraquedismo. No último sábado (26), Carolina Muñoz Kennedy, uma chilena de 40 anos, perdeu a vida em um salto em Boituva, interior de São Paulo.
A atleta, conhecida como Carito, era altamente experiente, com mais de 2.600 saltos ao longo de nove anos de carreira.
Equipamento reserva falha e resulta em tragédia
Por volta das 17h40, durante o salto na região da Vila dos Ipês, o paraquedas reserva foi acionado, mas, por razões ainda desconhecidas, não funcionou corretamente, resultando na queda fatal da paraquedista. O caso foi registrado como morte suspeita e segue em investigação pela Delegacia de Boituva.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que um funcionário da escola de paraquedismo esteve na delegacia para relatar as dificuldades enfrentadas por Carolina no salto. A polícia solicitou exames ao Instituto Médico Legal para esclarecer o ocorrido.
Despedida de uma atleta que deixou um legado
Carolina, que morava no Brasil desde 2021, era uma figura muito querida no clube Fly Now, onde costumava treinar. Amável e generosa, ela era conhecida por seu sorriso fácil e amor pelos animais. Em nota, o clube expressou seu luto pela partida precoce:
“É com imenso pesar que nós do time Fly Now lamentamos a partida precoce da nossa amiga Carito. Sorriso fácil, sempre ajudando todo mundo, um amor imenso pelos animais e pelos seres humanos que fará muita falta nesse plano. Papai do céu leva os melhores primeiro. Nós te amaremos para todo o sempre, Carito. Você estará presente em nossas melhores lembranças.”
A perda de Carolina é um lembrete doloroso de que, apesar das estatísticas favoráveis, o paraquedismo ainda é uma atividade que exige preparação e atenção, além de lidar com imprevistos que nem sempre estão sob nosso controle.
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