Nova Autópsia Do Corp0 de Juliana Marins Revela Algo Assustador: ‘Culp…Ver mais

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A morte da montanhista Juliana Marins, de 26 anos, ganha novos contornos após a realização de uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Os exames, concluídos na manhã desta quarta-feira (2), revelaram detalhes assustadores que não constavam no laudo inicial feito na Indonésia, onde a jovem morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani.

Segundo fontes ligadas à investigação, a nova análise apontou lesões internas que sugerem múltiplos impactos, além da hemorragia interna já identificada pelos legistas indonésios. O laudo brasileiro, porém, chamou atenção para marcas específicas que podem indicar a possibilidade de agressão ou queda provocada, informação que reacende a suspeita de que Juliana possa não ter sofrido apenas um acidente.

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A nova autópsia foi solicitada pela família da vítima e pela Defensoria Pública da União (DPU), que quer esclarecer todas as circunstâncias da morte.

A Advocacia-Geral da União (AGU) acolheu o pedido, e um perito da Polícia Federal acompanhou de perto o procedimento, ao lado de um familiar da jovem. O objetivo agora é confrontar as informações entre os laudos brasileiro e indonésio para saber se há inconsistências que possam alterar o rumo das investigações.

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Família Desconfia de Negligência e Agressão Durante a Trilha

A morte de Juliana ocorreu no dia 21 de junho, quando ela caiu em uma fenda no Monte Rinjani, na Indonésia. Nas primeiras horas após o acidente, imagens de drones registraram a montanhista ainda com vida, movimentando-se, o que fortaleceu a esperança de resgate. Entretanto, o óbito só foi confirmado três dias depois, no dia 24, e o corpo retirado do local apenas em 25 de junho, gerando críticas da família quanto à demora nas operações de socorro.

O pai da jovem, Manoel Marins, declarou que o guia da trilha, Ali Musthofa, confessou ter deixado Juliana sozinha por cerca de 40 minutos para fumar. Quando retornou, não a encontrou mais no local. Para a família, isso pode ter sido crucial para o trágico desfecho. Além disso, as novas informações da autópsia aumentam a preocupação de que a queda possa não ter sido acidental.

A Polícia Federal está agora mais envolvida no caso, por solicitação da DPU, para investigar possíveis falhas no resgate ou indícios criminais.

Enquanto isso, a Embaixada do Brasil na Indonésia continua acompanhando o inquérito, que já ouviu várias testemunhas, incluindo o guia, carregadores de malas e membros da equipe de resgate. A causa da morte de Juliana Marins permanece oficialmente sob investigação, agora com novos elementos que podem mudar toda a narrativa do caso.

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