Chocante: Nove Pessoas M0rrem Após Explosão Em Fábrica De…ver mais

Nove pessoas morreram e sete ficaram feridas após uma violenta explosão atingir a fábrica da Enaex Brasil, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. O incidente ocorreu por volta das 5h50 da manhã, em um espaço de apenas 25 metros quadrados onde explosivos eram preparados para transporte.

Apesar da área reduzida, o material possuía alto poder destrutivo, provocando uma cratera no solo e danos a construções vizinhas. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Antônio Geraldo Hiller Lino, descreveu o cenário como de extrema devastação.

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Todos os trabalhadores inicialmente dados como desaparecidos foram encontrados sem vida. A confirmação foi feita pela empresa em nota oficial, garantindo que as famílias estão recebendo assistência.

Impacto e danos estruturais

O efeito da explosão foi sentido em diversos municípios próximos, incluindo Curitiba, Piraquara, Pinhais, Bocaiúva do Sul e Campina Grande do Sul. Em Campina, a Defesa Civil interditou três empresas e um restaurante devido aos danos, enquanto moradores relataram vidros estilhaçados e forros destruídos.

O Corpo de Bombeiros isolou completamente a área, e o esquadrão antibombas realizou varreduras para evitar novos riscos. A Polícia Científica trabalha na identificação das vítimas por meio de exames de DNA, já que a força da detonação fragmentou muitos corpos. As investigações estão sob responsabilidade conjunta da Polícia Civil, do Ministério Público do Trabalho e do Corpo de Bombeiros, que apuram as causas e eventuais falhas de segurança.

Posição da empresa e apoio às famílias

Em comunicado, a Enaex Brasil reafirmou seu compromisso com a segurança e declarou que mantém total colaboração com as autoridades. A empresa, que atua no local há mais de 50 anos e possui todas as licenças exigidas, destacou que todas as famílias das vítimas estão recebendo amparo imediato.

A prefeitura de Quatro Barras informou que equipes da Defesa Civil estão percorrendo imóveis próximos para avaliar os prejuízos e oferecer apoio aos moradores e comerciantes afetados. A tragédia reacendeu o debate sobre os protocolos de segurança em indústrias de alto risco e a necessidade de fiscalização rigorosa para prevenir novos desastres.

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