Preta Gil, de 51 anos, permanece nos Estados Unidos desde junho, dando continuidade a uma etapa importante do tratamento contra o câncer. Conhecida por manter seus fãs informados sobre cada fase de sua vida, a cantora costuma compartilhar nas redes sociais não só detalhes profissionais, mas também as transformações em sua rotina pessoal e de saúde.
No ano passado, ela revelou que, durante essa jornada delicada, intensificou os cuidados com a pele, um aspecto que se tornou ainda mais relevante para ela.
Em novembro de 2024, Preta contou que se submeteu a um procedimento chamado laserterapia, que ajuda a tratar e prevenir marcas e manchas que podem surgir devido às medicações. “Eu cuido da minha pele durante o tratamento.
Sabemos que a quimioterapia pode manchar a pele, e eu tenho tendência a ter melasma. Minha pele é desafiadora, mas dá para fazer uns lasers”, revelou a artista, destacando a importância de adaptar a rotina de beleza nesse período.
Efeitos do Tratamento Oncológico na Pele São Intensos
O cuidado relatado por Preta não é exagero. De acordo com a especialista Danielle Gitti, profissional com mais de 14 anos de experiência na área da saúde, os tratamentos contra o câncer costumam provocar efeitos significativos na pele, exigindo atenção especializada.
“Medicamentos como a quimioterapia e a radioterapia podem comprometer a barreira cutânea, deixando a pele mais sensível, ressecada, suscetível a manchas, alergias, descamações e até feridas”, explicou Danielle, em entrevista à revista Caras.
Além dos problemas diretamente relacionados à derme, o tratamento oncológico também pode afetar outras áreas sensíveis do corpo, como o couro cabeludo. “O couro cabeludo sofre bastante, podendo apresentar oleosidade, coceira, queda capilar intensa ou alterações no crescimento dos fios. O tratamento oncológico afeta o organismo como um todo”, completou a especialista.
Atenção Redobrada com a Saúde e a Autoestima
Diante de tantos desafios, o cuidado com a pele e com o corpo vai além da estética: é uma questão de saúde e também de autoestima. Para muitas pessoas em tratamento oncológico, manter uma rotina de autocuidado pode trazer alívio emocional, sensação de normalidade e bem-estar em meio às dificuldades do processo.
Preta Gil, ao compartilhar sua experiência, reforça a importância de buscar ajuda médica especializada para lidar com os efeitos colaterais do tratamento e mostra que, mesmo enfrentando uma batalha difícil, é possível encontrar formas de cuidar de si e preservar a própria identidade.
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