A Polícia Civil investiga uma reviravolta no caso da morte da menina Vitória Regina de Sousa e agora aponta o próprio pai da vítima, Carlos Alberto Souza, como suspeito.
Além das contradições em seu depoimento, os investigadores descobriram que ele teria usado a tragédia para pedir um terreno ao prefeito de Cajamar, logo após a confirmação do falecimento da filha.
Contradições e comportamento frio levantam suspeitas
A polícia afirma que a decisão de incluí-lo entre os suspeitos segue os “mesmos critérios” aplicados a outros investigados, como Gustavo Vinícius Moraes, cuja prisão foi solicitada por apresentar versões inconsistentes.
No caso de Carlos Alberto, além do pedido de terreno, chama a atenção seu comportamento considerado frio. Segundo apuração, ao falar sobre a filha, ele não demonstrou tristeza, não chorou e nem se emocionou.
Defesa classifica decisão como absurda
O advogado de Carlos Alberto, Fabio Costa, reagiu à acusação e classificou a situação como “absurda”. Ele afirmou que seu cliente nunca foi ouvido formalmente pela polícia.
E que sua inclusão como suspeito teria ocorrido apenas porque omitiu informações sobre ligações para a filha no dia do desaparecimento.
A Polícia Civil segue avançando nas investigações e espera ouvir novas testemunhas ainda nesta semana para esclarecer o verdadeiro envolvimento de cada um no crime.
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