Preta Gil Desejou a M0rte de Bolsonaro Meses Atrás: ‘Eu Esp…Veja o vídeo

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A cantora Preta Gil, que faleceu no último domingo (21), aos 50 anos, em decorrência de um câncer no intestino, não foi apenas um ícone da música brasileira.

Ela também se destacou como uma mulher combativa, atuante na defesa de minorias e no enfrentamento ao preconceito racial, de gênero e sexual. Entre os muitos episódios que marcaram sua trajetória de ativismo, um dos mais lembrados foi o embate com o então deputado federal Jair Bolsonaro, em 2011.

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Na época, Preta participou de um quadro de entrevistas no extinto programa CQC, da Band, no qual personalidades faziam perguntas a parlamentares. A cantora questionou Bolsonaro: “Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que o senhor faria?”.

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A resposta, que gerou ampla repercussão negativa, foi considerada ofensiva e preconceituosa: “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o teu.”

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A fala do deputado foi duramente criticada por diversos setores da sociedade, incluindo entidades de defesa dos direitos humanos. Diante da repercussão, Bolsonaro alegou que havia interpretado mal a pergunta, acreditando que se tratava de uma questão sobre orientação sexual, e não racial. A explicação, no entanto, não foi suficiente para conter o debate que se formou em torno do racismo estrutural e da homofobia presentes na fala.

Postura firme e ativismo até o fim

Preta Gil não recuou diante da situação. Pelo contrário, sua resposta veio com firmeza e indignação. Ao longo dos anos, ela continuou usando sua voz pública para combater a intolerância, defendendo com coragem a igualdade racial e os direitos da comunidade LGBTQIA+. Sempre aberta sobre sua espiritualidade, seu corpo e suas lutas, ela se tornou referência para milhares de brasileiros que se sentiram representados em sua postura firme.

Mesmo em seus últimos dias, Preta manteve o compromisso com a vida e com as causas que acreditava. Sua partida não apagou seu legado, mas o reforçou. Para os que acompanharam sua jornada, ela não foi apenas uma artista. Foi uma mulher que usou o palco, as redes e a própria dor para transformar consciências.

A história de Preta Gil é marcada por coragem. E é justamente por isso que ela será lembrada: por ter sido luz em tempos de intolerância.

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