A morte do cantor e compositor Arlindo Cruz, ocorrida recentemente, voltou a chamar atenção para uma das doenças que mais matam no Brasil: o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Conhecido como derrame cerebral, o AVC acontece quando há interrupção ou rompimento do fluxo sanguíneo em parte do cérebro, causando lesões que podem deixar sequelas permanentes ou levar à morte.
No caso de Arlindo, familiares e médicos apontaram que ele vinha apresentando sintomas preocupantes nos dias que antecederam a piora de seu quadro. Reconhecer esses sinais pode ser decisivo para salvar vidas, já que o atendimento rápido aumenta consideravelmente as chances de recuperação.
Sintomas que não devem ser ignorados
Entre os sintomas mais comuns do AVC, três foram destacados no caso de Arlindo Cruz e servem de alerta para a população. O primeiro é a dificuldade repentina para falar ou compreender palavras, que pode vir acompanhada de confusão mental. Esse sintoma ocorre porque áreas do cérebro responsáveis pela linguagem deixam de receber oxigênio suficiente.
O segundo sinal é a fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, especialmente no rosto, braço ou perna. Muitas vezes, a pessoa percebe que não consegue segurar objetos ou que um lado do rosto fica “caído”, dificultando até mesmo o sorriso.
O terceiro é a perda repentina da visão ou visão turva, que pode afetar um ou ambos os olhos. Em alguns casos, o sintoma aparece de forma momentânea, mas mesmo assim é grave e requer avaliação imediata.
Médicos reforçam que outros sinais, como dor de cabeça intensa e súbita, perda de equilíbrio e dificuldade para andar, também podem indicar um AVC.
A importância do atendimento rápido
O AVC é uma emergência médica. A cada minuto que passa sem tratamento, milhões de neurônios podem ser perdidos, aumentando as chances de sequelas irreversíveis ou morte. Por isso, é fundamental acionar o serviço de emergência imediatamente ao identificar os sintomas.
O tratamento pode variar de acordo com o tipo de AVC — isquêmico, causado por entupimento de vasos, ou hemorrágico, provocado por sangramento cerebral. Em muitos casos, quando o atendimento ocorre nas primeiras horas, é possível administrar medicamentos que dissolvem o coágulo ou realizar procedimentos que restabelecem o fluxo sanguíneo.
A história de Arlindo Cruz serve como um lembrete doloroso, mas necessário, de que o AVC não escolhe idade ou classe social. O reconhecimento rápido dos sintomas e a busca imediata por atendimento médico são atitudes que podem salvar vidas e preservar a qualidade de vida do paciente.
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