O termo “útero virado” é popularmente usado para se referir ao útero retrovertido, uma condição anatômica em que o órgão se inclina para trás, em direção à coluna, em vez de se posicionar para frente, como ocorre na maioria dos casos.
Embora muitas mulheres convivam com essa característica sem apresentar sintomas, existem situações em que o útero virado pode causar desconfortos e até impactar a fertilidade, sendo importante entender quando ele pode surgir e o que fazer.
Geralmente, o útero retrovertido é uma condição congênita, ou seja, a mulher já nasce com ele nessa posição. No entanto, há casos em que ele se torna retrovertido ao longo da vida, seja por alterações hormonais, cirurgias ginecológicas ou doenças como endometriose. Por isso, é essencial estar atenta aos sinais e buscar avaliação médica ao notar mudanças no ciclo ou dores persistentes.
Sintomas nem sempre aparecem, mas merecem atenção
Na maioria das vezes, o útero virado não causa sintomas aparentes, o que faz com que muitas mulheres descubram a condição apenas em exames ginecológicos de rotina.
No entanto, quando os sintomas aparecem, os mais comuns incluem dor durante as relações sexuais, cólicas intensas, desconforto na região lombar e aumento da dor menstrual. Algumas mulheres também relatam maior dificuldade para usar absorventes internos, além de sensação de pressão no reto.
É importante destacar que esses sintomas não são exclusivos do útero retrovertido, podendo indicar outras condições ginecológicas. Por isso, o diagnóstico só pode ser confirmado por meio de exames como o ultrassom transvaginal, que permite visualizar claramente a posição do útero e avaliar se ele está retrovertido.
Embora não seja uma doença, o útero virado pode se tornar um problema se estiver associado a outras alterações no aparelho reprodutor, como miomas, aderências ou endometriose. Nesses casos, o tratamento pode incluir desde mudanças no estilo de vida até intervenções médicas específicas.
Útero virado pode surgir ao longo da vida e afetar a fertilidade
Nem toda mulher nasce com o útero retrovertido. Ele pode surgir depois de traumas, infecções pélvicas, cirurgias ginecológicas ou até após o parto, quando os ligamentos que sustentam o útero se enfraquecem. Outra causa comum é a endometriose, que pode provocar aderências entre os órgãos e puxar o útero para uma nova posição.
Em relação à fertilidade, o útero virado geralmente não impede a gravidez, mas pode dificultar a concepção em alguns casos, principalmente quando há dor nas relações ou outras condições associadas. Durante a gestação, o útero costuma se reposicionar naturalmente, sem causar riscos para o bebê.
O tratamento raramente é necessário, a não ser que a mulher apresente sintomas incômodos. Em casos mais graves, pode-se optar por fisioterapia pélvica, uso de dispositivos vaginais ou até cirurgia. O mais importante é não ignorar os sinais do corpo e manter uma rotina de cuidados ginecológicos para garantir que tudo esteja funcionando corretamente.
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