Um caso de extrema violência chocou a população do Rio de Janeiro na última sexta-feira (6), quando um homem de 25 anos foi preso na zona oeste da cidade acusado de submeter sua enteada, de apenas quatro anos, a sessões prolongadas de tortura. As agressões incluíam atos de extrema crueldade, como obrigar a criança a ingerir as próprias fezes, além de confinamentos em banheiros escuros e repetidos castigos físicos.
O caso veio à tona após a menina ser levada em estado gravíssimo a uma unidade de saúde. Os profissionais que a atenderam identificaram uma série de lesões compatíveis com maus-tratos severos: perfuração intestinal, fratura em um dos braços, infecção generalizada e diversos hematomas espalhados pelo corpo. De acordo com a equipe médica, a criança sofreu quatro paradas cardíacas antes de ser estabilizada e, atualmente, permanece internada na UTI, intubada e sob vigilância constante.
Durante a investigação, mensagens encontradas no celular do padrasto revelaram a crueldade intencional dos atos. Em um dos trechos, ele justificava as agressões dizendo que a menina estava sendo “moldada na dor” e que “fica fraco quando é só amor”, demonstrando um padrão psicológico distorcido de educação por meio da violência.
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A gravidade do caso provocou revolta entre pacientes e acompanhantes no hospital. A mãe da criança, que inicialmente negou os maus-tratos, precisou ser escoltada pela segurança da unidade para evitar agressões por parte de outros presentes. Apesar de não ter sido presa, ela continua sob investigação, embora a polícia tenha concluído, por ora, que não há provas diretas de sua participação nas agressões.
Israel Lima Gomes foi detido em flagrante e autuado por tortura e maus-tratos contra menor de idade. Ele não resistiu à prisão e está à disposição da Justiça.
A Polícia Civil continua a apuração, buscando entender se outras pessoas estavam envolvidas ou foram omissas diante da situação da criança. Equipes de assistência social acompanham o caso, tanto no âmbito médico quanto psicológico, e garantem que a menina receberá todo o suporte necessário durante sua recuperação.
Este crime, marcado pela brutalidade, reacende o alerta sobre a importância da vigilância em casos de violência doméstica, principalmente contra crianças, e a necessidade de denunciar qualquer indício de maus-tratos para evitar tragédias como esta.
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