Na última quarta-feira, 4 de junho, uma tragédia abalou profundamente a cidade de Mendoza, na Argentina. O caminhoneiro Fernando Dellarciprete, de 40 anos, assassinou sua esposa Rocio Villareal, de 34, e seus dois filhos pequenos — um menino de 8 anos e uma menina de apenas 4 — antes de tirar a própria vida.
Segundo as autoridades, a sequência dos crimes teve início na residência da família. Ali, Fernando teria estrangulado a esposa com um cabo de telefone. Após o feminicídio, ele colocou as duas crianças em sua caminhonete e dirigiu até uma área remota, onde afogou os filhos e deixou os corpos em uma vala. Logo em seguida, o homem retornou à rodovia e cometeu suicídio, jogando-se na frente de um caminhão em alta velocidade.
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O caso começou a ser investigado quando a polícia foi chamada para atender a ocorrência do atropelamento. Nas proximidades do local onde Fernando morreu, os agentes encontraram seu veículo estacionado. Ao investigar os arredores, localizaram os corpos das crianças. No interior da caminhonete, havia a carteira de habilitação de Rocio, o que levou os investigadores até a residência do casal. Lá, o corpo da mulher foi encontrado com evidentes sinais de estrangulamento.
O episódio chocou a vizinhança e os familiares, que afirmaram não haver qualquer histórico conhecido de violência doméstica envolvendo Fernando. Todos estavam perplexos com o ocorrido, especialmente pela ausência de indícios prévios de comportamento agressivo.
No entanto, durante a investigação, surgiu uma revelação importante: Fernando estava em tratamento psiquiátrico por transtorno paranoide. Ele fazia uso de medicação controlada, mas, segundo informações apuradas, havia decidido interromper o tratamento poucos dias antes do crime. Ele acreditava que os medicamentos prejudicavam seu desempenho no trabalho como caminhoneiro.
A tragédia trouxe à tona discussões sobre saúde mental, especialmente sobre os riscos envolvidos na interrupção abrupta de tratamentos psiquiátricos. Especialistas alertam que quadros de transtorno paranoide, quando não acompanhados corretamente, podem levar a desfechos imprevisíveis e violentos.
A polícia segue apurando os detalhes do caso, mas até o momento a principal linha de investigação aponta para um surto psicótico como o possível motivador da ação brutal. O caso gerou comoção nacional e reacendeu o debate sobre a importância da saúde mental e da prevenção da violência intrafamiliar.
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